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Primeiro-ministro do Iraque afirma que não há justificativa para presença de coalizão internacional
Mohammed Shia al-Sudani anuncia retomada da base de Ayn al-Asad e defende soberania iraquiana após fim da ameaça do Daesh.
O primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia al-Sudani, declarou neste sábado (27) que o país assumirá o controle da base aérea de Ayn al-Asad “em questão de dias”. A instalação, até então, abrigava forças da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
Segundo al-Sudani, a ameaça representada pela organização terrorista Daesh já não existe no Iraque, e o grupo não mantém mais bases no território nacional. O Daesh, também conhecido como Estado Islâmico, é proibido na Rússia e em diversos outros países.
O premiê enfatizou que a manutenção das armas exclusivamente sob controle do Estado não é uma exigência dos Estados Unidos, mas sim um princípio fundamental do programa de governo. Ele reforçou o compromisso em implementar essa medida, considerada prioritária para a segurança e soberania do país.
Em setembro de 2024, Bagdá e Washington acordaram que a missão da coalizão internacional contra o Daesh será oficialmente encerrada até o fim de 2026.
As forças lideradas pelos EUA invadiram o Iraque em 2003, depuseram o então líder Saddam Hussein e se retiraram em 2011, retornando em 2014 para combater o Daesh à frente de uma coalizão. Desde então, Estados Unidos e aliados vêm realizando ataques aéreos contra o grupo no Iraque e na Síria.
O governo iraquiano já havia sinalizado o desejo de que as tropas da coalizão militar liderada pelos EUA finalizassem formalmente suas atividades até setembro de 2025, o que não ocorreu.
Por Sputnik Brasil
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