A Polícia Federal (PF) informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não localizou o presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Cesar Moretzsohn Rocha , para cumprir um mandato de prisão domiciliar.

Condenado a 7 anos e seis meses de prisão por participação em uma trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Carlos foi um dos dez alvos de mandados de prisão domiciliar expedidos neste sábado (27) pelo ministro.

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Segundo a PF, os agentes teriam o endereço residencial de Carlos, em São Paulo, mas constataram que ele não residia mais no local. Ao contactar os advogados, os polícias foram informados de que o presidente do IVL se decidiu fornecer o novo endereço à defesa.

Carlos foi contratado pelo PL para realizar estudos que embasaram a ação do partido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contestando o resultado do primeiro turno das eleições de 2022. Na ação, foram usadas informações falsas para levantar suspeitas sobre fraudes na votação eletrônica. Ele recorre da reportagem em liberdade.

A partir de agora, caberá ao ministro Alexandre de Moraes decidir quais medidas serão adotadas . Entre as possibilidades está a decretação da prisão preventiva do presidente do IVL.