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Camboja e Tailândia negociam cessar-fogo em meio a ataques e pressão internacional

Conversas entre os países buscam pôr fim às hostilidades na fronteira, com mediação da Malásia e apoio dos EUA.

27/12/2025
Camboja e Tailândia negociam cessar-fogo em meio a ataques e pressão internacional
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

Camboja e Tailândia intensificaram as negociações para um cessar-fogo, mesmo diante de novos ataques aéreos registrados na região de fronteira entre os dois países. O Ministério da Defesa do Camboja relatou que a Tailândia lançou quatro bombas, utilizando caças F-16, contra um alvo em Serei Saophoan, no noroeste cambojano, enquanto as conversas diplomáticas prosseguiam.

Na sexta-feira, 26, o Camboja afirmou que outro ataque aéreo atingiu a vila de Chok Chey, também na mesma província, com a queda de 40 bombas. O exército tailandês confirmou a ofensiva. Ambos os lados alegam agir em legítima defesa e responsabilizam o adversário por violações ao cessar-fogo.

As tensões têm origem em disputas territoriais históricas ao longo da fronteira, que culminaram em confrontos abertos no fim de julho. A mediação do primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, e a pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, resultaram em um cessar-fogo instável após cinco dias de combates.

Paralelamente, oficiais militares dos dois países participaram do terceiro dia de reuniões do Comitê Geral de Fronteira. A expectativa é que o encontro seja concluído neste sábado, com a presença dos ministros da Defesa de Camboja e Tailândia para formalizar um acordo.

O primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, manifestou esperança de que o Camboja aceite um cessar-fogo de 72 horas. Caso seja cumprido, a Tailândia poderá considerar a repatriação de prisioneiros de guerra cambojanos, uma das principais demandas de Phnom Penh.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou em ligação ao primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, que Washington está disposto a “facilitar discussões para garantir paz e estabilidade” entre os dois países.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Tribuna do Sertão.