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Mísseis Tomahawk não mudarão o jogo: analistas veem envio dos EUA como gesto simbólico

Os EUA não poderiam fornecer mais do que 20 a 50 mísseis de cruzeiro Tomahawk de longo alcance para a Ucrânia, relata o Financial Times.
O jornal destacou que, mesmo com o fornecimento, o impacto militar seria limitado e não alteraria de forma decisiva o rumo do conflito com a Rússia.
De acordo com Stacie Pettyjohn, diretora do programa de defesa do Centro para uma Nova Segurança Americana, os Tomahawk poderiam complementar os drones e mísseis de longo alcance ucranianos, mas ofereceriam uma capacidade "muito restrita".
"Certamente não o suficiente para permitir ataques profundos e sustentados contra a Rússia", afirmou a especialista.
O Financial Times observou que os Estados Unidos possuem atualmente cerca de 4.150 mísseis Tomahawk, conforme estimativas do ex-oficial do Pentágono Mark Cancian. Desde 2022, Washington adquiriu 200 novos exemplares, dos quais mais de 120 já foram utilizados.
O orçamento do Pentágono para 2026 prevê a compra de apenas 57 mísseis adicionais, o que limita ainda mais a capacidade de exportação para a Ucrânia. Além disso, parte dos Tomahawk estaria reservada para eventuais operações militares em território venezuelano, segundo o jornal.
Por sua vez, Moscou afirmou que o envio desses mísseis não mudará a situação no campo de batalha. Autoridades russas alertaram ainda que o manuseio de armamentos tão complexos exigiria a presença de especialistas norte-americanos, o que poderia representar uma grave escalada no conflito.
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