O cantor Murilo Huff, ex-companheiro de Marília Mendonça e pai do pequeno Léo, decidiu não autorizar o lançamento do projeto póstumo intitulado “Manuscritos da Rainha”. A decisão, revelada por programas de TV e repercutida em portais e redes sociais, teria como principal motivo a proteção dos interesses e da privacidade do filho de apenas 5 anos.

O projeto reuniria músicas inéditas de Marília, gravadas antes do acidente aéreo que tirou sua vida em 2021. Segundo informações divulgadas, Murilo optou por adiar o lançamento até que Léo tenha idade suficiente para decidir sobre a exposição da obra da mãe.

A medida reacende debates sobre a gestão do legado artístico da cantora e a tutela de seus direitos póstumos. Juristas destacam que, em casos assim, decisões que envolvem menores de idade costumam depender da autorização de responsáveis legais e, em alguns momentos, até de aval judicial.

Nos últimos meses, Murilo Huff e a família de Marília Mendonça já vinham enfrentando disputas judiciais relacionadas à guarda de Léo. Embora algumas informações tenham vindo a público, grande parte do processo corre em segredo de Justiça, justamente para resguardar a criança.

Nas redes sociais, a decisão dividiu opiniões. Enquanto muitos fãs apoiaram Murilo por priorizar o bem-estar do filho, outros lamentaram a impossibilidade de ouvir canções inéditas da artista. Até o momento, não há nota oficial detalhando os trâmites legais que envolvem o veto ao projeto.

O episódio mostra o quanto o legado de Marília continua mobilizando não só seus admiradores, mas também questões delicadas entre família, arte e direitos de um herdeiro ainda em fase de crescimento.