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Petróleo fecha em queda com Fed mesmo com risco de sanções à Rússia e baixa de estoque
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O petróleo fechou em queda nesta quarta-feira, 17, devolvendo parte dos ganhos após três sessões consecutivas de alta. Investidores de energia acompanharam a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a queda acentuada nos estoques dos Estados Unidos, além de iminentes sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia.
O petróleo WTI para outubro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), registrou baixa de 0,73% (US$ 0,47), a US$ 64,05 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), cedeu 0,76% (US$ 0,52), a US$ 67,95 o barril.
O dólar reagiu com volatilidade ante os principais pares no exterior na sequência da decisão do Fed, após subir mais cedo pressionando o petróleo e outras commodities durante a maior parte da sessão. Os preços do óleo chegaram a rondar a estabilidade, em reação à queda inesperada de 9,285 milhões de barris nos estoques dos EUA na semana passada.
Analistas observam que os riscos de oferta relacionados ao possível aumento de sanções do Ocidente contra a Rússia falharam em manter impulso sustentado para os preços do petróleo. Na terça à tarde, a presidente da Comissão Europeia, braço executivo da UE, Ursula von der Leyen, anunciou que apresentará o 19º pacote de sanções em breve, visando criptomoedas, bancos e energia russa, mas sem detalhar um prazo.
O Rabobank observa que acelerar a independência da Europa da energia oferecida pela Rússia terá um impacto mais significativo sobre os preços do gás natural do que sobre os preços do petróleo, tendo em vista a "disponibilidade limitada de fontes alternativas".
Em relatório, o Bank of America (BofA) avalia que o mercado global de petróleo terá um superávit de oferta em 2025, conforme o crescimento da produção supere o ritmo da demanda. O banco americano projeta que os preços do Brent devem ficar em uma média de US$ 67 o barril neste ano, enquanto os do WTI devem atingir US$ 64 o barril, antes de subirem para US$ 70 o barril e US$ 66 o barril em 2026, respectivamente.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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