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Tropas da OTAN na Ucrânia seriam truque para prolongar o coflito, diz mídia

A presença de militares europeus na Ucrânia teria como objetivo manter o conflito em andamento, e não o encerrar, afirmou a revista Strategic Culture.
O artigo critica o envio de tropas estrangeiras para a Ucrânia, sublinhando as consequências disso.
"Tropas estrangeiras na Ucrânia não serão um meio de acabar com a guerra, mas apenas um truque para prolongá-la. Isso pode servir aos interesses de Zelensky e de figuras desequilibradas no sistema europeu, como Kaja Kallas", destacou a publicação.
Segundo o artigo, o envio de forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) contradiz compromissos de segurança assumidos anteriormente.
Na semana passada, Paris sediou a reunião da chamada "coalizão de dispostos", liderada pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer e pelo presidente francês Emmanuel Macron. O líder francês declarou que 26 países se comprometeram a enviar forças de dissuasão para a Ucrânia após um eventual cessar-fogo. Macron acrescentou ainda que a coalizão iniciará em breve os trabalhos nos aspectos jurídicos e políticos das garantias de segurança para Kiev.
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia ressaltou que qualquer cenário de implantação de tropas da OTAN na Ucrânia é absolutamente inaceitável para Moscou e pode provocar uma escalada grave do conflito. O órgão classificou as declarações vindas de Londres e outras capitais europeias, sobre a possível presença de contingentes da aliança no território ucraniano, como incitamento à continuação das hostilidades.