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Estudo revela como bactérias ajudarão a ciência forense a capturar criminosos

Bactérias transmitidas entre as pessoas durante a relação sexual podem ser usadas na ciência forense para ajudar a identificar os autores de violência sexual, diz o jornal The Guardian, citando um estudo australiano.
As bactérias genitais variam entre as pessoas e, de acordo com os cientistas, deixam assinaturas específicas, após o ato sexual, que podem ser detectadas posteriormente.
O foco da pesquisa foi em um gene bacteriano conhecido como 16S rRNA que os seres humanos não têm.
A sequência do gene difere em bactérias encontradas em pessoas diferentes, diz o jornal.
"A técnica de rastrear o microbioma sexual de um indivíduo – ou sexoma, como os pesquisadores o chamaram – poderia ser usada em casos de agressão sexual em que nenhum esperma é detectado", disse o supervisor principal do estudo, dr. Brendan Chapman, da Universidade de Murdoch.
O jornal nota que esse estudo pode auxiliar na investigação de crimes sexuais porque os rastros bacterianos permanecem durante cinco dias após elas terem sido transferidas, enquanto a análise tradicional de DNA é a mais efetiva apenas durante as primeiras 24 horas.
Contudo, os especialistas entrevistados pelo jornal admitem que o método ainda é inferior ao teste de DNA, como precisa de mais tempo e dinheiro.
Além disso, Chapman disse que há uma necessidade de aprimorar a exclusividade das assinaturas bacterianas que podem ser detectadas, antes de aplicá-lo na prática.
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