Cultura Pop
Juliano Cazarré compartilha atualizações sobre saúde da filha e revela sonho de ouvir sua voz
Intérprete de Jorginho em 'Três Graças', ator fala sobre os desafios de ser pai de seis filhos: 'Espírito de doação'
Juliano Cazarré tem se mostrado um homem de muita fé nos últimos anos, especialmente durante o período em que sua filha, Maria Guilhermina, de 3 anos e meio, esteve internada em um hospital de São Paulo. A menina, fruto do relacionamento do ator com Letícia Cazarré, foi diagnosticada com anomalia de Ebstein, uma rara cardiopatia congênita. Após o nascimento, Maria Guilhermina permaneceu sete meses hospitalizada e, atualmente, segue tratamento em casa. Uma vez por mês, ela retorna ao hospital para trocar a cânula da traqueostomia.
— Nossa meta para 2026 é ela conseguir sair do respirador de vez. Meu sonho é que ela possa comer comidinhas de verdade, porque até hoje se alimenta com fórmula. Profissionais a ajudam, pois ela ficou com sequelas do primeiro ano de vida. Ela tem um atraso motor e de cognição. E, como vive com a traqueostomia, não fala também. Queria muito ouvir a voz dela — afirma Cazarré, emocionado.
Apesar dos momentos de incerteza durante a internação de Maria Guilhermina, o ator revela que já enfrentou períodos ainda mais difíceis.
— O pior que vivi foi quando passei por uma crise pessoal e no casamento, pois ali eu não tinha fé para me sustentar. Com a Guilhermina, já existia um olhar sobrenatural, um entendimento de que tudo acontece para o bem das pessoas. Eu sabia que tinha que carregar aquela cruz e que ela tinha um significado. Mas é difícil ver o seu filho sofrer. Era muita injeção, tubo, operação de peito aberto... — relata o ator de 45 anos.
Desafios da paternidade
Para Juliano Cazarré, ser pai vai muito além da função de provedor: é uma missão de vida. Além de Maria Guilhermina, o ator é pai de Estêvão, de 1 ano e 8 meses, Maria Madalena, de 4 anos, Gaspar, de 6, Inácio, de 13, e Vicente, de 15 anos.
— Ser pai é ter espírito de doação. É um desafio, principalmente de paciência. É difícil, muita gente falando o tempo inteiro, muito barulho, bagunça, as coisas somem, ninguém sabe quem pegou. Às vezes fico mais bravo do que deveria. Você tem que ver meus carrinhos de compra. Quando vou ao mercado, é uma atividade. Levo um fone de ouvido, pego aquele carrinho de dono de restaurante e boto 36 caixinhas de leite, sacão de limão, de laranja, 2 kg de tomate... É sinistro — comenta.
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