
Dois nomes ‘acenam’ para a disputa da vaga de Elisabeth Carvalho no TJ-AL

Já é pública que a aposentadoria da desembargadora Elisabeth Carvalho, prevista para março de 2026, vem sendo disputada nos bastidores do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). A vaga de Carvalho, de fato, deverá ser ocupada por uma mulher – ainda que em percentual menor no Tribunal – como substituta ao cargo onde a maioria é formada por desembargadores.
São dezesseis (16) homens que formam a Corte alagoana. Beth Carvalho, como é chamada pelos mais próximos, é a única mulher e completará 75 primaveras no próximo ano, o que faz com que a aposentadoria compulsória seja obrigatória para magistrados.
Além disso, a Resolução CNJ n.º 525, de 27 de setembro de 2023, obriga os tribunais a indicarem mulheres para as vagas em busca da paridade. Mas, em Alagoas, essa realidade é diferente. A maioria é formada por desembargadores.
No entanto, segundo o que apurou o Blog Kléverson Levy, dois nomes entram na disputa pela ‘pomposa’ vaga da desembargadora no TJ-AL. A juíza Silvana Lessa Omena, atual titular do 7º Juizado Especial Cível da Capital, e a procuradora Sandra Malta do Ministério Público de Alagoas (MPAL).
Silvana Omena tem ligação (até parental) com o desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza. Já Sandra Malta é da ‘ala’ do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, que, ressalta-se, é muito bem articulado com a classe política alagoana em Brasília.
Portanto, é fato que há uma intenção “interna”- via bastidores – na indicação de mulheres na futura lista tríplice que será enviada pelo próprio TJ-AL para escolha do governador do Estado. Afinal, estará nas mãos de Paulo Dantas (MDB), o chefe do Executivo estadual, decidir quem deverá ocupar o lugar de Beth Carvalho em 2026.
Com isso, sabe-se que o ‘tempero’ político é crucial nessa nova escolha de desembargadora. A sugestão deve ser através do plenário, na lista tríplice, mas a chancela final – como sempre acontece em Alagoas e Brasil afora – terá uma pitada de decisão política.
Só lembrando: as vagas de desembargador podem ser preenchidas por promoção de juízes de direito do TJ-AL, por merecimento ou antiguidade, conforme critérios estabelecidos pelo próprio tribunal.
É isto!
Veremos!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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