Política alagoana: o grande baile das nuvens e as alianças improváveis de 2026

26/06/2025 14h02 - Atualizado em 26/06/2025 16h04
Política alagoana: o grande baile das nuvens e as alianças improváveis de 2026


Se alguém dissesse, anos atrás, que certos grupos políticos em Alagoas estariam dividindo o mesmo palanque, provavelmente seria taxado de visionário ou, no mínimo, de alguém com imaginação fértil. Mas a política, como dizem, é como nuvem: a cada hora de um jeito, e em Alagoas, as nuvens estão especialmente criativas nesta temporada pré-eleitoral.


A dança das cadeiras para as eleições de 2026 já começou, e o que se vê é um verdadeiro baile de máscaras, onde antigos adversários agora ensaiam passos sincronizados. O ex-rival vira aliado, o opositor de ontem é o parceiro de hoje, e tudo isso em nome de um bem maior: os interesses pessoais, é claro!


Nas cúpulas partidárias, as conversas são intensas. Figuras que antes trocavam farpas agora trocam afagos, e o discurso de união pelo bem do estado substitui, convenientemente, as antigas divergências. Nas bases, o cenário não é diferente: líderes locais, que antes defendiam com unhas e dentes suas posições, agora se mostram surpreendentemente flexíveis, abraçando novos aliados com um sorriso que só a política pode proporcionar.


O retorno de velhos caciques, a reinvenção de antigos adversários e a construção de coligações antes impensáveis mostram que, em Alagoas, a política é, de fato, uma arte em constante transformação. E, no final das contas, o que importa é o velho jogo dos interesses, onde o único perdedor é quem ainda acredita em divisões ideológicas eternas.


Que venham as eleições de 2026, e que as nuvens continuem a nos surpreender!