PT nacional teme HH no Congresso; ex-senadora se mantém firme nas posições políticas

15/04/2025 15h03
PT nacional teme HH no Congresso; ex-senadora se mantém firme nas posições políticas

Apossível cassação do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) tem trazido uma nova situação política em Brasília. Se Glauber perder o mandato, assume a vaga a ex-senadora por Alagoas, Heloísa Helena (REDE).

HH, inclusive, tem se manifestado nas redes sociais sobre o caso que tem ocasionado para o fato da imprensa nacional, alguns meios de comunicação, apontarem a ex-parlamentar como sendo um problema para a política nacional, caso assuma o mandato de deputada federal pelo Rio de Janeiro.

HH, inclusive, voltou ao cenário da política brasileira ao derrotar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no congresso da Rede Sustentabilidade, realizado no final de semana, em Brasília. No 6º encontro do partido, Paulo Lamac, secretário de Relações Institucionais de Belo Horizonte, foi eleito o novo porta-voz da legenda com o apoio – incondicional – de Heloísa.

A lembrar: Lamac faz parte da ala liderada pela atual presidente do partido, Heloísa Helena, que se opunha ao atual coordenador nacional de organização da Rede, Giovanni Mockus, apoiado por Marina. Após essa vitória, surge o tema “polêmico” – graças ao deputado federal Arthur Lira (PP) – a respeito da vaga no lugar de Glauber Braga.

Dizem nos corredores de Brasília que o Partido dos Trabalhadores (PT) nacional temem o retorno de HH com um mandato eletivo na capital federal. Não à toa que imprensa tratou de chamar a ex-vereadora de Maceió como sendo “Risco Heloisa Helena”, evidenciando que “quadros do PT e do PSOL, alinhados ao governo, temem não poder contar com os votos de Heloísa num momento em que a equipe de Lula tem feito malabarismos para aprovar projetos de seu interesse”.

“O ex-presidente [Arthur Lira (PP-AL)] é visto como principal fiador do processo de cassação do psolista, que critica o uso político de emendas durante o mandato de Lira à frente da Mesa Diretora e a quem já chamou de “bandido” mais de uma vez. Lira teria ligado para presidentes de partidos para garantir que os deputados votem a favor da perda do mandato de Braga. Mesmo entre parlamentares de oposição, a cassação é vista como uma medida extrema e alguns têm dito, nos bastidores, que só votarão a favor por causa da pressão exercida por Lira. Um auxiliar do PSOL disse que deputados da sigla já se preparam para lembrar ao ex-presidente da Câmara que Heloísa Helena pode ser uma “pedra no sapato” ainda mais incômoda que Braga”, escreveu Juliana Arreguy da FOLHAPRESS.

Já Heloísa Helena se manifestou – em suas redes sociais – em defesa do mandato Glauber Braga. Ao seguir na linha da manifestação nacional com o enredo “Glauber fica”, onde tratou da cassação do colega como sendo “vergonhoso processo de cassação, que mostra a inaceitável dosimetria absolutamente desproporcional”, a presidente nacional da Rede se mantém firme nas posições políticas.

“Sobre o Dep. Glauber – combativo e valoroso parlamentar – aprovamos a Nota que eu defendi, em solidariedade a ele, pois é um vergonhoso processo de cassação, que mostra a inaceitável dosimetria absolutamente desproporcional. Já começaram a me usar – como “Risco Heloísa Helena” para não cassação do Glauber, pois sou a primeira suplente, aliás, podem usar isso para protegê-lo, pois ele merece muito o mandato que o povo carioca generosamente pra ele entregou. Registrando, que até gostei do título, pois comigo é tudo bem simples assim “quem for podre que se quebre” e como sempre digo, neste pescoço velho, ninguém põe coleira e nas minhas costas, podem até esfaquear covardemente, mas cangalha ninguem põe. Ninguém!!”, escreveu HH.


Por fim, repito até o que já escrevi sobre a HH:

Heloísa helena (Rede) é, sem dúvidas, um dos maiores nomes da política nacional sempre lembrada – na mídia brasileira – quando o assunto é representatividade com percepções culturais, sociais, políticas (e ideologias intocáveis) que visa sempre à defesa de minorias e segmentos sociais menos favorecidos.

Fazer política sem conchaves, sem cargos públicos, sem dinheiro e sem os acordos “por debaixo dos panos”, ressalte-se, é para poucos que sobrevivem ao ostracismo, tempo sombrio, contra os poderosos, o poder econômico e político; sem mandato; mas, por outro lado positivo, com a ética moral e preceitos que não foram surrupiados.

“Eu tô na política por obrigação cidadã. Que as pessoas possam fazer suas escolhas. O importante é ter consciência tranquila e coração feliz. Melhor coração partido do que alma vendida!”.

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue

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