Ganhou grande repercussão um vídeo postado pela vice-prefeita de Palmeira dos Índios, Sheila Duarte (PT), ao tratar da questão do (des)abastecimento de água no município. Porém, tudo piorou quando o aliado da petista e ex-prefeito, Júlio Cezar, o “Imperador” (MDB), optou pela venda da Casal- em 2023 – para Águas do Sertão no valor de R$ 100 milhões.

Inclusive, a Câmara Municipal de Palmeira, leia-se na gestão passada e mais – ainda – na atual, silencia sobre a venda da Casal e a dinheirama que “acabou num piscar de olhos”; ninguém viu onde foram os investimentos; o problema persiste em pleno 2025; mas os nobres edis esqueceram da fiscalização por parte do legislativo local.

Enquanto isso, a população da cidade vem sofrendo – desde essa troca de empresa – com constantes faltas de águas que também já foram um dos maiores problemas da cidade no passado.

Após a empresa Águas do Sertão tomar conta do abastecimento, a situação voltou ao que era antigamente e a prestação dos serviços permanece cada dia pior. É o preço que o povo palmeirense pagou, vai pagar e vem pagando pela privatização idealizada pelo prefeito “Imperador” – que vendeu a Casal por interesse nos milhões de reais que era do povo.

Cadê o MPAL? Cadê os vereadores de Palmeira?

Enquanto isso, a vice-prefeita foi para as redes sociais pedir à população o que deveria ter sido feito pelo seu aliado e ex-prefeito. Duarte orientou os moradores palmeirenses a ‘entrar na Justiça contra a Águas do Sertão’, afirmando que a “Justiça é o caminho para garantir o que é nosso por direito!”.

Ora, mas ela – que também foi vereadora à época da venda da Casal – deveria questionar ao ex-prefeito o que ele fez com os R$ 100 milhões do povo, não? É muita hipocrisia política e escancaramento de uma administração pífia, sem resolutividade e que está no comando da Prefeitura encobrindo o passado para debaixo do tapete.

Resultado: o POVO sofre pela má-administração municipal e demonstra que os erros do passado -bem recente – serão apresentados no futuro, agora, como é o caso da venda da Casal e os R$ 100 milhões do povo.

Aliás, o que disse a petista/vice-prefeita:

“Todos nós temos direitos e deveres garantidos pela Constituição, inclusive quando se trata do acesso à água de qualidade e a serviços públicos eficientes. Se uma empresa como a Águas do Sertão não está cumprindo com sua parte, a Justiça é o caminho para garantir o que é nosso por direito! Direito é ter acesso digno à água, é pagar por um serviço justo e bem prestado. Dever é cobrar, fiscalizar e, quando necessário, acionar a Justiça para que a lei seja cumprida. Vamos em massa entrar na Justiça contra a Águas do Sertão! Quero ver se não resolve! Grandes empresas não querem ser penalizadas, querem lucros — então que sintam o peso da nossa organização e da nossa voz coletiva. Vamos à luta por respeito e por dignidade!”, escreveu Sheila Duarte.

Todavia, sem relevância alguma em cobrar nada do Executivo e, de novo, em troca de favor e vantagens na Prefeitura, os novos edis – de apoio à gestão, claro – estão em silêncio. Por fim, caberá ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MP Alagoas) fazer o papel que deveria ser dos vereadores e da Câmara de Palmeira dos Índios.

Precisa saber onde foram parar os R$ 100 milhões e os motivos do legislativo municipal silenciar sobre a venda da Casal. Afinal, precisa dar uma resposta à população que está sofrendo sem água nas torneiras de suas casas em pleno Século XXI. Absurdo!

Veja também: Blog Cast – Os R$ 100 milhões da Casal de Palmeira

Por fim, quem poderá ajudar os palmeirenses?

Quem?

E viva a política dos políticos em Alagoas!

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