Eleição de Beltrão/Dantas na AMA aponta cenário fechado para 2026
Foram cerca de 90 gestores alagoanos que escolheram a chapa eleita com o prefeito de Coruripe, Marcelo Beltrão (MDB), como presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), e que terá como vice-presidente da entidade o prefeito de Pão de Açúcar, Jorge Dantas (MDB).
Ambos, tomaram posse na tarde de ontem, 27, para o Biênio 2025/2026. A dobradinha já ocorreu no passado, em 2013/2014, quando os dois também se uniram para fortalecer a AMA e dividiram o mandato em partes iguais.
Por outro lado, a vitória de Beltrão/Dantas aponta cenário claro para 2026. A jogada política do senador Renan Calheiros (MDB), candidato à reeleição ao Senado Federal, deixa visível uma aliança com a maioria dos prefeitos alagoanos para retornar ao mandato.
Dizem , portanto, que essa junção política ‘empurrando’ o prefeito de Coruripe na sigla Calheirista é um “acordo de bastidores” para apoiar também o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Arthur Lira (PP), como candidato ao cargo de senador da República.
Para quem não lembra, em 2010, naquela vultosa campanha eleitoral da famosa “chapa branca” que existia entre o ex-senador Benedito de Lira (in memória) e Renan Calheiros, conseguiram derrotar Heloísa Helena (à época no Psol) numa eleição inimaginável, mas que aconteceu com o apoio político até do Palácio do Planalto.
Em 2026, diferente de 2010 em alguns aspectos, a história se repete para que prefeitos, Governo do Estado e presidência da República consigam eleger Lira e Calheiros para as duas vagas no próximo ano. A eleição pela presidência da AMA não resta dúvidas que tudo está montado, planejado e preparado para Alagoas continuar sendo Alagoas dos poderosos.
Já escrevi , todavia, que se engana quem pensa que é verdade a frase “só em 2026” que se resolve. Tudo continua sendo bem traçado, preparado e designado para a eleição vindoura. Isso é Alagoas. Isso é a classe política. Interesses pessoais. Interesses políticos. Interesses de “união” para se manter no famigerado PODER.
Aliás, se o alagoano não mudar no voto, nada vai mudar e vamos continuar sendo a Alagoas “pobre entre os Estados mais pobres”.
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Veremos!
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