Crise na Saúde: cortes de repasses financeiros nas UPAs do Estado têm deixado prefeitos em ‘maus lençóis’

27/01/2025 11h11
Crise na Saúde: cortes de repasses financeiros nas UPAs do Estado têm deixado prefeitos em ‘maus lençóis’
Foto: Thiago Sampaio / Secom

Não está sendo fácil (como dizia a música na voz de Kátia) a situação de alguns prefeitos alagoanos que precisam manter funcionando as Unidades de Pronto Atendimento, UPAs ou UPAs 24h, após ou com os cortes de repasses oriundos do Governo de Alagoas.

A reclamação dos gestores de Alagoas, onde as principais unidades de atendimentos passam por dificuldades, esbarram na insatisfação da população que tem deixado os prefeitos em maus lençóis – diante de promessas não cumpridas.

A lembrar que as UPAs são consideradas “tripartite” – modelo de financiamento compartilhado entre os três níveis de governo: federal, estadual e municipal – com o objetivo de garantir que funcionem e sejam mantidas adequadamente, oferecendo um atendimento de qualidade.

Porém, a realidade nos municípios é diferente do que preconiza a Política Nacional de Atenção às Urgências que classifica as UPAs em: Capacidade física instalada, Número de leitos disponíveis, Gestão de pessoas, Capacidade diária de realizar atendimentos médicos.

Sem o valor de repasses, por parte do Governo de Alagoas, os prefeitos alagoanos, no qual o Blog Kléverson Levy obteve algumas informações “em OFF”, estão preocupados em manter as UPAs do Estado administradas pelos municípios. Não basta – apenas – inaugurar e obter números sem resultados. É preciso manter – de fato – os atendimentos e os serviços funcionado.

Além dos repasses de ICMS (aguarde novo texto sobre assunto) serem repassados injustamente às Prefeituras e contemplando em maior quantidade aos aliados mais próximos do Palácio República dos Palmares, lá se vão meses que os gestores esperam receber a parte do Estado nas UPAs.

Isso quando deveria ocorrer, fielmente e mensalmente, no modelo de financiamento “tripartite”, mas a conta total fica com os prefeitos que estão tendo que arcar com as despesas em saúde. Portanto, diante das diversas reclamações, fato é que os cortes de repasses às UPAs do Estado têm deixado prefeitos em ‘maus lençóis’. Até quando?

Afinal, até já escrevi que, nos bastidores, sabe-se que existem problemas – até financeiros – em pastas do Estado. Segurança e Saúde (superam em números), por exemplo, têm sido secretarias líderes em insatisfações e reclamações diárias por parte da população.

Por fim, em Alagoas, é como a cantora Kátia – no passado e que serve ao presente – interpretou na composição de Bob McDill / Erasmo Carlos / Roberto Carlos: “Não está sendo fácil. Não está sendo fácil. Não está sendo fácil viver assim.”

Será?

+ 1 recado dado. Boa sorte, governador!

Por aqui, Continuamos com o mesmo jornalismo, respeito e a mesma credibilidade conquistada! “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue

Email: [email protected]

Redes sociais: @blogkleversonlevy