Vamos direto ao ponto, sem meias palavras. O prefeito Julio Cezar pode tentar pintar a realidade como quiser, mas os fatos não mudam. Afirmar que "estamos no caminho certo" enquanto o município carrega uma multa de 19 milhões de reais da Receita Federal não é apenas uma piada, é uma afronta à inteligência dos cidadãos. Não estamos falando de pequenos deslizes, mas de milhões desaparecidos que nunca foram explicados — e o Portal da Transparência continua mudo quanto aos 100 milhões da CASAL e aos 7 milhões da Covid.

E quanto à narrativa de que a gestão anterior deixou salários atrasados? Vamos restabelecer a verdade: na gestão anterior, não houve atraso de salários como ele quer insinuar. Pelo contrário, o que foi pago eram débitos de gestões passadas. Fazer isso parecer uma conquista pessoal é desonesto.

A UPA? A história de que "fecharam a UPA" é outro exemplo claro da manipulação. Essa foi uma fake news criada para alimentar a narrativa conveniente de "salvador da pátria". A UPA nunca foi fechada. O que realmente foi fechado é o acesso à verdade, em uma gestão que manipula a informação e ilude o povo com obras de fachada.

E se vangloriar de estar em 14º lugar em eficiência em um ranking? Ora, estamos com a espada da Receita na garganta, e não há nenhuma explicação plausível sobre os desvios milionários. Ser “eficiente” com uma cidade atolada em dívidas e sem transparência é, no mínimo, uma ironia cruel.

As redes sociais podem até ser o palco para essa peça teatral, onde Julio Cezar encena o papel de gestor eficiente. Mas o povo de Palmeira dos Índios, cansado de mentiras e promessas vazias, já viu por trás do espetáculo. O prazo de validade desse teatro político está marcado. E como ele mesmo disse: "Ninguém engana ninguém."

Vamos combater as inverdades com a verdade, com fatos que o prefeito imperador tenta enterrar sob uma avalanche de discursos superficiais. O prefeito se vangloria de ter "trazido um hospital", mas onde estão os recursos transparentes que comprovem isso? O hospital é uma necessidade, não um presente de sua majestade. O que vemos é uma cidade sucumbindo ao caos administrativo, enquanto os cidadãos lidam com um sistema de saúde precário. O problema não é a construção de novas fachadas; é o que está escondido por trás delas.

Ele fala de cortes de energia no passado, mas omite o caos financeiro que sua própria gestão tem causado. Como pode se autoproclamar eficiente enquanto o município enfrenta uma multa de R$19 milhões? Onde está a responsabilidade fiscal que tanto prega nas redes sociais? Ele se posiciona como salvador, mas esconde as cifras que desapareceram.

A administração pública não é um palco para autoelogios vazios; é sobre responsabilidade e compromisso com a verdade. E a verdade que ele esconde é que seu mandato está encharcado de irregularidades que jamais foram explicadas.

Em relação à educação, ele tenta vender uma imagem de melhorias. Mas a realidade é que nossos índices de analfabetismo continuam escandalosamente altos. Qual foi o real investimento na educação? Construir escolas sem qualidade no ensino é como maquiar um cadáver: a aparência pode enganar, mas a essência continua morta.

O prefeito fala de um ranking de eficiência como se fosse a grande conquista. Mas quem ele quer enganar? Classificações podem ser manipuladas, e a realidade nas ruas de Palmeira dos Índios é outra. A cidade, que ele tenta pintar como "feliz", está mergulhada em problemas de saúde, educação e falta de transparência. Nenhum troféu de papel pode apagar o fato de que os cofres públicos foram vilipendiados.

E o mais alarmante é sua tentativa de distorcer a história da cidade, sugerindo que os palmeirenses "falavam mal" de sua terra antes de sua chegada. Que arrogância! Palmeira dos Índios sempre teve orgulho de suas raízes e de sua história, mesmo enfrentando desafios. O que o povo aprendeu, no entanto, é que discursos vazios e promessas desfeitas são a marca de sua gestão.

Ele termina com um desafio ao povo: "Que Palmeira você quer?" Mas a pergunta deveria ser outra: Que verdade você está disposto a encarar, prefeito? Porque a máscara cai, e o povo de Palmeira já enxergou a realidade por trás das cortinas de fumaça que ele tenta erguer. As mentiras têm prazo de validade, e o relógio está correndo para ele.

Palmeira dos Índios não é palco de um espetáculo circense. O futuro da cidade está nas mãos de seus cidadãos, que já não são mais enganados pelas redes sociais teatrais.