Enquanto OAB silencia sobre verba da Prefeitura de Maceió, MCCE entra com representação no MPAL, TCU e MPF

29/05/2024 14h02
Enquanto OAB silencia sobre verba da Prefeitura de Maceió, MCCE entra com representação no MPAL, TCU e MPF

Desde que foi divulgada a matéria O porquê da Prefeitura de Maceió bancar R$ 280 mil para festa privada da OAB?, aqui no Blog Kléverson Levy, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Alagoas silenciou – até a publicação desta matéria.

Lembrando: que o presidente da Ordem, o advogado Vagner Paes, e a Assessoria de Comunicação foram procurados para se posicionarem sobre os fatos, mas, até o momento, não se manifestaram. A OAB, sequer, divulgou uma nota à imprensa ou qualquer justificativa sobre o recebimento dos R$ 280 mil destinados ao evento de São João da entidade no estado.

Enquanto a OAB silencia sobre os fatos, já que quem “cala consente”, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE/AL) representou a OAB/AL no Ministério Público Estadual (MPE/AL), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF).

Segundo o representante do MCCE em Alagoas, Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI), o Movimento provocou os Órgãos Fiscalizadores sobre o recebimento de verba pública da Prefeitura de Maceió.

“Não temos nada contra a instituição OAB, que tem um papel histórico e relevante na sociedade. Apenas questionamos o recebimento de verba pública, pois existe uma liminar que proíbe a fiscalização do Tribunal de Contas da União devido ao não recebimento de verba pública. O caso é tão gritante que a referida entidade assume publicamente que sua festa particular foi patrocinada com recursos públicos. A OAB vive de suas anuidades. Questionamos: qual dispositivo legal ampara essa atitude? Uma instituição que fiscaliza e atua na defesa dos interesses coletivos da sociedade na área da advocacia e na luta contra a corrupção deve ser a primeira a dar exemplo”, explicou Fernando CPI.

Portanto, enquanto OAB silencia, o MCCE entra com representação no MPAL, TCU e MPF. Veremos até onde vai.

Por fim, a pergunta que – ainda – fica é: o porquê da Prefeitura de Maceió bancar R$ 280 mil para festa privada da OAB?

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue