À espera da decisão sobre a empresa de Collor, profissionais da comunicação aguardam impasse no TJ-AL
Já é fato conhecido nos bastidores da política alagoana que a Rede Globo, no Rio de Janeiro, já mandou avisar que não quer mais contrato com as Organizações Arnon de Mello (OAM), leia-se TV Gazeta de Alagoas, para transmissão do sinal no Estado.
A novela ganhou mais tempo e se arrasta desde o ano passado, no final de 2023, após o contrato Gazeta x Globo ter encerrado. Porém, esta semana a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) retirou da pauta o julgamento do recurso da TV Globo. O aviso é que a análise do processo está prevista para acontecer no próximo mês.
Isso porque o desembargador Fábio Bittencourt está de férias. Como ele é presidente da Terceira Câmara Cível do TJ, seria impossível julgar sem a presença do magistrado. No entanto, diante do impasse que cerca o TJ-AL, quem sai perdendo são profissionais da comunicação que esperam receber os direitos retirados pela empresa do ex-presidente da República.
Noutra situação, mais de 400 trabalhadores estão com créditos para receber da famigerada “Recuperação Judicial”. Interessante é que – a grande maioria – não contava mais em receber esse dinheiro em vida. Com isso, na falta de esperança para conquistar os direitos pelo tempo que trabalhou na empresa, muitos desses profissionais foram – praticamente – forçados a fechar acordo com a TV Gazeta e perdoar cerca de 40% da dívida.
Ou seja: boa parte dos 400 fechou acordo para receber 60%, parcelados em quatro (4) anos, e mesmo assim, ainda encontram dificuldades para receber o acordado. Além disso, essa justificativa de parcelar tem sido uma das “razões” de Fernando Collor para que a Globo não encerre o contrato. Todavia, afirmando – ainda – que sem a Globo eles [OAM] não vão conseguir honrar tais acordos.
Como assim? Existe isso?
Por outro lado, segundo informações obtidas pelo Blog Kléverson Levy, cerca de 33 profissionais também esperam o fim dessa decisão do TJ-AL, já que não fecharam acordo com a empresa e, aguardam, o final de tudo para receber o que é de direito.
Por fim, vale lembrar que a TV ASA BRANCA (ELO) – substituta da TV Gazeta em Alagoas – já fez sua seleção de pessoal, montou um grupo de profissionais para trabalhar e, também, está à espera da Justiça alagoana para colocar em prática o o novo jornalismo da Rede Globo em Alagoas.
São direitos a receber e profissionais querendo trabalhar na nova afiliada da Rede Globo. Falta, apenas, uma resposta do TJ-AL diante dessa decisão sobre a empres do ex-presidente Collor.
Até quando vão esperar por Justiça?
Veremos o resultado!
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
#VidaQueSegue