PALMEIRA DOS ÍNDIOS: Potencial hídrico
Quero fazer um elogio ao governador Paulo Dantas. Em recente reunião com lideranças de Palmeira dos Índios, o governador se comprometeu em não medir esforços para viabilizar projetos de irrigação e abastecimento de água no município.
Vou aqui, a título de informação, dizer que enquanto estive secretário de infraestrutura, no governo do Estado, entre os anos de 2010 e 2014, investi recursos no intuito de viabilizar a implantação do perímetro irrigado do Bálsamo.
E desde aquele momento, já entendia que investir na agricultura familiar deveria ser uma das prioridades no município, é importante tanto para a geração de emprego e renda, quanto para manter as famílias no campo, a fim de combater o êxodo rural, além de diversificar a economia e garantir a produção de alimentos saudáveis para a nossa população.
Palmeira é um município com um considerável potencial hídrico, mas ainda bastante subutilizado. Precisamos garantir que essa potencialidade seja aproveitada em toda sua amplitude visando garantir o desenvolvimento da agricultura da região.
A cidade de Palmeira fica na região da bacia hidrográfica do rio Guedes, que banha a sede do município. Temos diversos rios e riacho cortando a cidade: o Rio Doce, o Rio Quebrangulinho; o Rio Coruripe, e seus afluentes, os Riachos Cafundó e Mata Verde, o Rio Lungas e seus afluentes, os riachos Muquém, da Piaba, da Barra e Lunga.
Enfim, essa notícia do empenho do governador, Paulo Dantas, em garantir a viabilidade do projeto irrigado do Bálsamo, que sem nenhuma falsa modéstia, tive a satisfação de iniciar, vem em grande hora e vai garantir o desenvolvimento sustentável da região.
O Bálsamo quando estiver em pleno funcionamento irá irrigar cerca de 700 hectares, mais ou menos o equivalente a 700 campos de futebol, beneficiando mais de mil famílias diretamente, além de gerar mais de 9 mil empregos diretos e indiretos.