Palmeirenses formam comitiva à Brasília maior do que a ministerial para a China

12/04/2023 19h07 - Atualizado em 12/04/2023 20h08
Palmeirenses formam comitiva à Brasília maior do que a ministerial para a China
Brasília: fazendeiros e prefeito tentam rever demarcação terras indígenas em Palmeira dos Índios - Foto: Internet

O Jornalista Deraldo Francisco, em sua coluna Balaiada, do Jornal O Dia escancarou sobre um questionamento que os palmeirenses mais atentos estão fazendo.

Trata-se da comitiva do prefeito-imperador à Brasília que virou motivo também de chacota por ser maior do que do presidente Lula em viagem à China que teve apenas sete ministros.

Sob o título “O time de Júlio em BrasíIia”, a nota é contundente. Leiam:

Após a grande conquista dos bravos guerreiros do CSE – Tricolor de Palmeira – levando a Taça da Copa Alagoas para Palmeira dos Índios, um novo time entrou em campo.
Desta vez, o bate-bola foi em Brasília, no gabinete do deputado Isnaldo Bulhões e de outros políticos e gestores do Governo Lula. O prefeito Julio Cézar levou “um time inteiro”, capitaneado por ele, para a capital federal. Na pauta, assuntos de interesse do município. É sempre assim: o interesse nunca é próprio. Isso é normal na coisa pública. Mas ocorreu logo depois de uma grande concentração de prefeitos em Brasília. Aquela seria uma oportunidade para se fazer um pacote só e resolver tudo, até porque Brasília não é Igaci, que faz divisa com Palmeira. Na cidade, os questionamentos são muitos. Mas, três deles chamam a atenção. Primeiro: precisava mesmo de tanta gente? Segundo: Quem bancou as despesas com aéreo, hospedagem e alimentação do time? Terceiro: o que o sogro do prefeito fazia na comitiva? Pelo que a coluna sabe, nem cargo oficial ele ocupa na Prefeitura. O empresário Edvaldo Cunha estava na comitiva. Será que ele ao menos dividiu a conta? Bem, o povo quer saber e quem trabalha com dinheiro público deve ser bem transparente. Outro questionamento que o povo faz é: o que um procurador do Município iria resolver em Brasília que o procurador-geral do Município não resolveria? Pois é. Foram os dois: Marcondes e Klenaldo, respectivamente
”.