Ainda bem que acabou o mês. Não foi um março fácil… Aliás tem sido muito difícil o ano que passou e este que iniciamos.
Tenho pensado muito, sozinha, catando cada pedaço que foi ficando para depois. Penso nos afetos, nos medos e angústias, nos dessabores e no que está por vir. E neste caminho árduo todo, penso mais ainda, bastante e desesperadamente no respeito das transformações que tivemos e que por certo teremos ainda que arcar. Transformações que serão de livre escolhas e outras tantas que teremos que nos impor.
Quero acreditar que tudo virá de comum acordo, porque nada que é imposto vem de bom grado. Se essa angústia e infortúnio é desafiador, aí está o nosso bem maior, que é o crescimento, o ressurgir das brasas que queimaram, e já não existem mais, e agora são só lembranças de cinzas, de uma quarta feira que se foi sem deixar saudades.
Quero ser a bala que se lança, mas não fere, que apenas nos acorda de uma letargia e que irá nos fazer conscientes da nossa importância e dos outros,seres tão pertos, ou a distância, mas que merecem. Quero cantar o canto das paradas, ao vivo, quase que no ouvido de cada um, sinalizando que é hora do despertar. Vestir sua melhor roupa, transparente e expressiva, calçar seus sapatos de chão batido, com olhos certos e palavras sinceras, dizendo das suas experiências de canto livre e lírico, voltando em paz.
Muitos equívocos foram praticados, e esquecemos das teorias dos homens mais sábios que nós, mas estamos nos conformando que melhores seremos daqui para a frente. Embora, depois, ou melhor, do que estamos vivendo, o sol não deixou um dia sequer de está lá, uns dias encoberto por nuvens e em outros, com uma força total de brilho e calor, num grito de esperança de um novo dia.
E assim, somos nós, donos de sabedoria, liberdade e especialmente de importâncias. Errantes fomos sim, mas com um desejo muito maior de acertar. E querendo ou não, o amor sempre renasce em cada coração taquicárdico, são ou safenado, porque ele tem sempre vida além deste plano e planos nosso de cada dia.