Com apoios estadual e municipal , vice-prefeito faz o caminho para 2020
06/12/2019 11h11
Pela 'andar da carruagem' (no bom sentido), o vice-prefeito de Penedo, Ronaldo Lopes (MDB), é o candidato oficial na disputa pela Prefeitura local.
Ronaldo, todavia, é o nome prefeitável na cidade às margens do Rio São Francisco que conta com os apoios do prefeito Március Beltrão (PDT), em seu segundo mandato, do governador Renan Filho e do senador Renan Calheiros, ambos do MDB.
Desde a reeleição, Március Beltrão havia firmado 'acordo' para que o vice-prefeito fosse o seu substituto na cadeira do Executivo. Essa união entre o empresário e prefeito teve início em 2012, quando a dupla foi eleita para o primeiro mandato na Prefeitura penedense.
Nas redes sociais, Ronaldo Lopes tem se mostrado como pré-candidato ao estar à frente das ações e atividades cotidianas do Executivo. Afinal, 2020 não será uma eleição fácil na cidade de Penedo.
Em 2016, Március e Ronaldo foram eleitos com uma pequena diferença de votos em cima da candidata de oposição e provável pré-candidata no próximo ano, a ex-vereadora Ivana Toledo (PP). Se não for Ivana, óbvio, é o ex-prefeito e esposo, Alexandre Toledo.
Como já publicou o Blog Kléverson Levy, Lopes terá que convencer o povo penedense que é o nome viável para administrar a cidade pelos próximos quatro anos. Além disso, o vice-prefeito carrega ainda a rejeição da administração atual, os erros administrativos e a insatisfação de boa parte do eleitorado com a gestão municipal.
Não é tarefa fácil. Será uma disputa 'pesada'. Beltrão deve se engajar bastante para fazer o sucessor e dar uma resposta ao apoio - incondicional - que teve em 2012 e 2016.
Porém, mesmo com a ajuda dos Executivos (estadual e municipal), Ronaldo Lopes faz o próprio caminho para a eleição vindoura. De fato, contará - sem dúvidas - com o engajamento do senador Renan Calheiros e governador Renan Filho.
Contudo, o dever de casa... terá que ser um trabalho político local de Március Beltrão, Ronaldo Lopes, vereadores de situação, aliados e correligionários. 2020 não será a mesma disputa que foi em 2016 ou 2012.
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