A briga dos proporcionais e no Senado
26/07/2018 17h05
A situação da eleição para os postulantes a cadeiras na Câmara federal e no Senado da República é complicadíssima.
Entre os concorrentes, existem poucos índios e muitos caciques, o que provoca um nó górdio nas articulações para coligações partidárias.
Com poucos carregadores de pedras (pré-candidatos com votações poucos expressivas, mas que ajudam a formar o famigerado coeficiente eleitoral) os candidatos graúdos à Câmara se desesperam e alguns deles já pensam em desistir, seguindo o caminho do veterano José Thomaz Nonô que sem palanque majoritário e “bala na agulha”, isto é, dinheiro para a campanha - decidiu passar férias numa praia qualquer do litoral e esquecer da campanha que está por vir.
No Senado
Quatro candidatos disputam as duas cadeiras do Senado da República em Alagoas.
Os dois concorrentes que buscam a reeleição, Renan Calheiros (MDB) e Biu de Lira (PP) tomam fôlego para enfrentar dois jovens que estão com gosto de gás: Mauricío Quintella PR) e Rodrigo Cunha (PSDB).
O contraste entre a experiência de Renan e Biu de Lira enfrentando a juventude de Quintela e Cunha será a tônica da campanha. Quem vencerá? O velho ou o novo? O experiente ou o “amador”?
Vale lembrar que esta campanha será curta, de 45 dias apenas e qualquer erro será fatal para os oponentes.
Na Casa Tavares Bastos
Na Assembleia Legislativa a soma para chegar ao coeficiente é mais fácil, por que muitos nomes surgem como pré-candidatos e fortalecem a busca pelo coeficiente eleitoral.
Apenas o PSDB, o DEM e agregados encontram dificuldades por não ter a “cabeça majoritária” para marchar nesta campanha.
Sem um candidato ao governo forte fica difícil disputar a eleição sozinho.
Pensando assim, um candidato de Palmeira dos Índios, se pega dia e noite com o governador Renan Filho, mesmo não morrendo de amores.
Para ele, o que vale é a sobrevivência.