Eleição sem Lula é fraude

21/07/2017

A sentença em forma de livro (238 páginas) em que o Juiz Sérgio Moro proferiu em apenas 23 dias mostra a parcialidade apontada por muitos pelo magistrado de Curitiba no caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Um absurdo jurídico, onde o juiz federal que ratifica o “lawfare”, tenta criar dentro do ordenamento jurídico brasileiro um novo conceito de propriedade.

A lei é clara e simples: só é dono quem registra e a própria OAS nem dona do imóvel era: havia hipotecado o mesmo ao sistema financeiro como garantia de pagamento de empréstimos feitos.

O intuito da condenação de Lula em primeira instância é criar um clima de insegurança contra sua candidatura imbatível a presidência da república em 2018.

A direita e os conservadores tentarão pressionar pela condenação em segunda instância do ex-presidente Lula, pois só dessa forma estará impedido de se candidatar na próxima eleição.

Porém, um dos mais influentes políticos da atualidade no Congresso Nacional, o senador alagoano Renan Calheiros rechaça a hipótese e tem confiança de que o TRF reparará o erro do juiz de Curitiba Sérgio Moro, que condenou o maior líder da história política brasileira, apenas por convicção e sem provas.

Em todos os quadrantes do país o ex-presidente lidera as pesquisas com folga diantes dos adversários que capengam na preferência popular.

E é justamente isso que eles querem impedir. De que o povo escolha aquele que trabalha pelo povo e não está a serviço da elite e do sistema financeiro nacional como novo presidente.

Vladimir Barros

Vladimir Barros

É advogado militante, formado pela Universidade Federal de Alagoas e pós-graduado em Direito Processual e Docência Superior. Jornalista filiado ao Sindjornal/FENAJ, é membro efetivo da Associação Alagoana de Imprensa (AAI) e da Associação Brasileira de Imprensa; Editor do Jornal Tribuna do Sertão. É também membro da Academia Palmeirense de Letras (Palmeira dos Índios) e fundador da Rádio Cacique FM.