O Santa Rita, a taxa de cobrança, a promessa, o ministro e o convênio
A celeuma de décadas persiste. O Hospital Santa Rita de Palmeira dos Índios precisa abrir sua "caixa preta" para dirimir as dúvidas de muita gente por aí que acredita que a dinheirama que entra mês a mês na instituição, fruto de recursos do Sistema Único de Saúde está sendo bem aplicada.
Em tempos de transparência total isso é vital para qualquer entidade que trabalhe com recursos públicos, seja filantrópica ou até mesmo privada.
Na última semana, o Ministro Marx Beltrão (PMDB) em visita a Palmeira dos Índios foi categórico ao afirmar que não vai mais colaborar com o Hospital se o mesmo continuar a cobrar a taxa de R$90 que é exigida do seu usuário.
O ministro - enquanto deputado-federal - ajudou a instituição e ao divulgar nas redes sociais o feito foi duramente criticado por populares de que estava ajudando uma instituição que não atende o povo.
Aliás, esse foi o principal compromisso de campanha do prefeito Júlio Cezar que chegou a afirmar que sua primeira medida como gestor seria abrir as portas do hospital para o povo.
Até agora não conseguiu e ao renovar o convênio no último dia 20 por 3 meses (que foi escrito e publicado no Diário Oficial do Município de forma errada) disse que seria o último a ser firmado caso a direção do hospital não recue na cobrança da taxa ao povo palmeirense.
Este jornalista ao comentar os fatos acima nas redes sociais foi instado por algumas pessoas que criticam e defendem a postura do nosocômio.
[caption id="attachment_180640" align="aligncenter" width="456"] Print da rede social facebook com a promessa de divulgar as contas do Santa Rita[/caption]Um deles foi o vereador Pedrinho Gaia (PMDB), filho do atual provedor da casa hospitalar que prometeu depois de ter sido provocado que providenciaria a publicação nesta TRIBUNA DO SERTÃO de FORMA GRATUITA de toda a receita e despesa detalhadamente, inclusive com a remuneração de todos os funcionários, colaboradores e diretores da casa hospitalar para dirimir as dúvidas da população.
Como torcedor da instituição creio que a medida anulará todas as suspeitas que existem nas mentes de muita gente boa da Palmeira dos Índios e alhures.
A partir daí saberemos se o Hospital precisa realmente de mais recursos (como ainda sugeriu o vereador) ou o que recebe mensalmente (mais de 2 milhões do SUS) é o bastante para gerir as despesas desta valorosa instituição palmeirense.
Se necessitar de mais apoio financeiro o povo palmeirense irá se juntar na luta dessa conquista, não tenho dúvida. Se não precisar, a cobrança, será agora mais firme.
A transparência é vital nos dias de hoje! Aguardemos, portanto, as contas do Santa Rita!