A manjada “herança maldita”
As vezes me pergunto: se reclamam tanto, se acham tão “ruim” e “sacrificante” por que tantos e tantos se dispõem , brigam, matam e até morrem para disputar um cargo de prefeito por pequena e pobre que seja a cidade do interior.
Seriam heróis ou iriam ao sacrifício pelo povo, pelo desejo de servir? Uma ova! Existem ainda os que não se conformam com o mandato ( quatro ou oito anos) e buscam eleger, muitas vezes fraudulentamente ou criminosamente, esposas, filhos, e “laranjas”, apenas para que continue no apodrecido poder.
Tenho asco desse tipo de político safado.Ai aparece outro personagem. O que ganhou eleição pela primeira vez se deslumbra com a vitória e toma um falso susto depois com a realidade.
Quando candidatos todos sabem a real situação dos cofres municipais, até porque é a primeira coisa que lhes interessa.
Ai vem o manjado e recorrente grito hipócrita: “Peguei uma herança maldita”. Tudo jogo de cena. Sabem perfeitamente que se livrarão da dívida do antecessor, com pouco tempo começam a “juntar um troco” e completam o mandato com um patrimônio nada compatível com aquele que possuía ao tomar posse. Com a maioria é assim.
Espero que com os novos tempos de combate a corrupção esses vivaldinos eleitorais terminem é na cadeia e não fiquem ricos como é o propósito quase geral. E que não deixem nova “herança bendita” para seus sucessores.