Reação e provocação
O ministro Gilmar Mendes reagiu com surpreendente violência contra os procuradores afirmando o que para ele seria um “acerto de contas” porque Toffoli os teria contrariado ao mandar soltar o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento) e 'fatiado' a investigação sobre a senadora Gleisi Hoffman (PT/PR) na Lava Jato.
"O fatiamento por ele (Toffoli) decretado e esse habeas corpus no caso do Paulo Bernardo (ex-ministro preso em julho na Operação Custo Brasil, mas solto por ordem de Toffoli), isso animou os procuradores a colocar artigo no jornal e coisas do tipo", diz Gilmar.
"Como eles (procuradores) estão com o sentimento de onipotentes decidiram fazer um acerto de contas." "Decidiram vazar a delação (de Léo Pinheiro, da OAS), mas tem que se colocar um limite nisso."