Temer: um tiro no pé
Mas convenhamos, não é só o governo que protagoniza cenas para o “folclore político nacional”. O provável sucessor de Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, deu algumas pisadas de bola no decorrer desta semana a exemplo do anuncio do seu “preferido” para o Ministério da Justiça em um eventual governo. O nome escolhido de Antônio Carlos Mariz desagradou praticamente todos os segmentos políticos e jurídicos. Investigadores da Lava Jato criticaram abertamente a possível indicação, como sinal de "descompromisso" de um eventual governo do PMDB com a luta anticorrupção.
Cotado para assumir a pasta à qual a Polícia Federal está subordinada, Mariz foi um dos 105 advogados que, em janeiro, assinaram manifesto em que se comparou a Lava Jato à Inquisição e à ditadura militar (1964-1985).