Violência no trânsito: educar hoje para preservar amanhã
A cultura de combate à violência no trânsito no Brasil é equivocada e primariamente amadora. As estatísticas são maquiadas e os índices não cedem, ao contrário do que se divulga nacionalmente.
Acidentes no trânsito são a terceira causa de morte no mundo, ficando atrás apenas das doenças cardíacas e câncer. Com base nas estatísticas, a Organização Mundial da Saúde iniciou, em 2011, a década das ações contra acidentes no trânsito.
A previsão, caso nada seja feito, é que em 2030 os traumas de trânsito se transformem na primeira causa de morte no mundo, com 2,4 milhões de óbitos por ano.
Os governos e órgãos de trânsito gastam muito dinheiro investido erradamente, sem atacar efetivamente a fonte principal do problema: a educação.
Campanhas caras, mídias em veículos de comunicação e redes sociais com resultados práticos com pouca ou nenhuma eficiência.
“Se beber não dirija”, “seu carro é uma arma”, “bebeu passe a chave”. São alguns dos apelos midiáticos que não são absorvidos por adultos e jovens, que continuam sendo estatísticas de mortes e invalidez por conta de acidentes de trânsito.
Hoje já existe até aplicativos nas redes sociais para alertar motoristas alcoolizados da presença de blitz da “Lei Seca”, o que é um absurdo crime. Qualquer um pode baixar este aplicativo em seu celular e sair por ai bêbado e ameaçando vidas. O que o poder público faz para combater? Absolutamente nada.
Apesar das tentativas frustradas e campanhas alertando, os jovens e adultos continuam bebendo ou pegando carona com quem bebeu.