Índice zero de óbitos por Guilland-Barré em Alagoas
O índice zero de óbitos em Alagoas por síndrome de Guilland-Barré chamou a atenção da mídia nacional e internacional. A última equipe de jornalistas a visitar a Santa Casa Farol, onde os pacientes são tratados pelo médico Wellington Galvão, foi a produção do Fantástico, programa dominical da Globo. Antes dela estiveram na unidade as equipes do portal UOL, G1, Globo News, The New York Times, BBC News, BBC Brasil, além de vários veículos de comunicação locais.
Agora, como Alagoas vem conseguindo evitar mortes pela Guilland-Barré e outras doenças neurológicas? “Temos conseguido diagnosticar e tratar esses pacientes graças a um convênio firmado entre a Santa Casa de Maceió, mantenedora da Santa Casa Farol, e a Secretaria Estadual de Saúde”, explicou ohematologista Wellington Galvão.
“O convênio com o Estado foi necessário porque o SUS cobre apenas o tratamento conhecido como imunoglobulina, procedimento menos eficiente que a plasmaferese utilizada no Hospital Nossa Senhora da Guia”, acrescentou o hematologista Wellington Galvão.
Ele explica que os pacientes com suspeita de Guilland-Barré em todo o estado são encaminhados para o Hospital Geral do Estado (HGE) e em seguida para a Santa Casa de Maceió, onde é iniciado o tratamento imediatamente.
“Esta síndrome tem uma evolução rápida, levando à paralisação progressiva de todos os membros, podendo levar o paciente a óbito, daí a importância de iniciarmos o tratamento ao mais breve possível”, alertou Wellington Galvão nas entrevistas concedidas à mídia.
Ele destacou que antes do advento do vírus Zika e da chikungunya atendia a uma média de 14 casos de Guilland-Barré por ano, somente neste início de ano já são dez casos confirmados, dos quais seis em tratamento.
Confira os links de algumas reportagens divulgadas na mídia: G1 http://l.facebook.com/l/