Biu de Lira quer pauta desenvolvimentista
O senador Benedito de Lira ocupou a tribuna, na condição de líder do PP no Senado Federal, para conclamar a união da Câmara e do Senado em torno de uma pauta comum que seja capaz de recolocar o País no rumo do seu desenvolvimento econômico.
Benedito de Lira falou sobre o pessimismo e criticou “os arautos do apocalipse, os que preveem catástrofes, os que, em busca de holofotes, pregam que o Brasil vai cair num precipício, esquecidos ou desavisados de tanto no Brasil como em vários países, estamos vivendo, sim, uma crise. Não podemos e nem vamos negar isso. ”
O líder do Partido Progressista lembrou as palavras pronunciadas pela presidenta Dilma em sua mensagem ao Congresso Nacional: “uma crise é sempre um momento muito doloroso para ser desperdiçado, é um momento em que surgem oportunidades para se construir soluções criativas e duradouras para os desafios difíceis”.
Segundo o senador, nesse contexto de construção de soluções para o Brasil, o papel deste Congresso Nacional é inquestionável e indispensável. “Sem o nosso apoio, pouco o governo poderá fazer. Sem o nosso apoio, o povo brasileiro sofrerá mais, a crise poderá se agravar, consequências gravíssimas poderão advir”.
Ao conclamar a união das duas casas do Congresso Nacional em torno de uma agenda positiva e da busca de caminhos que assegurem ao País a retomada do crescimento econômico e social, o senador Benedito de Lira mencionou as reformas que se fazem necessárias para que se estabeleça um cenário de maior confiança na economia brasileira.
“São necessárias reformas que alterem permanentemente a taxa de crescimento das despesas primárias brasileiras, bem como a fixação de um limite global para o crescimento do gasto primário do governo, a fim de dar mais previsibilidade à política fiscal e melhorar a qualidade das ações governamentais”, afirmou o senador.
Benedito de Lira lembrou outra parte da mensagem da presidenta Dilma: o enfrentamento do desafio maior para a política fiscal no Brasil que é a sustentabilidade da Previdência Social em um contexto de envelhecimento da população, pois a Previdência e os benefícios assistenciais responderam por 44% do nosso gasto primário no ano passado, e tendem a aumentar exponencialmente.