Fórum expõe mais recente produção científica da Santa Casa de Maceió
No lugar da análise individual do paciente, os médicos residentes do Programa de Clínica Médica focam suas pesquisas em grupos específicos de pacientes, excluem variáveis que possam interferir no resultado do estudo, utilizam parâmetros científicos e recursos estatísticos adotados em todo o mundo para entender e esclarecer perguntas que a própria “praxis” médica enfrenta no dia-a-dia de um hospital.
“Estamos fazendo ciência e tornando a Santa Casa de Maceió um pólo onde se realizam diversas pesquisas científicas”, enfatizou a pneumologista Fátima Alécio, supervisora do Programa de Clínica Médica da Residência Médica da instituição.
No encontro, os quatro formandos (R2) do último ano da Clínica Médica apresentaram os trabalhos de conclusão de residência, alguns prosseguindo pesquisas já em andamento (o que garante um enriquecimento maior da pesquisa) e outros enveredando por novas fronteiras.
Pesquisas
A injúria renal aguda (IRA), definida como um súbito "déficit" da função renal, foi abordada simultaneamente por dois médicos residentes: Iva Carolina Resedá (IRA em pacientes cirróticos) e Hélder Marx Almeida (IRA e o impacto do tratamento dialítico em pacientes críticos idosos).
Já o residente Leander Levi Almeida pesquisou os fatores de risco para ulceração e amputação ao exame dos pés de pacientes diabéticos e Wanessa Guimarães Rodrigues discutiu o impacto do protocolo de sepse no ambiente hospitalar, citando o caso Santa Casa de Maceió e os resultados positivos obtidos na redução da mortalidade por sepse.
O evento contou ainda com sessão de posteres abordando temas como Hepatite B e C em usuários de drogas, hemorragia digestiva alta, doença de Madelung, lesão renal aguda entre outros.