Por que inviabilizar o país?
Não existe qualquer dúvida que a unanimidade dos brasileiros quer um país melhor, onde possa viver e criar suas famílias confiando no amanhã. Este foco foi perdido no decorrer dos quase treze anos de governo petista, mas não vamos ser injustos e atribuir todos os erros e desacertos apenas ao PT. O país se deteriorou moralmente na lama podre da política e de políticos de praticamente todos os partidos. Poucos são os que não roubaram, desviaram verbas públicas da merenda, da saúde e ceifaram vidas de miseráveis com seus atos de corrupção. Tenho comigo este conceito: Entre governo e oposição é difícil ter alguém que não seja ladrão.
Na minha concepção Dilma Rousseff é despreparada, arrogante e “desmiolada”, mas foi eleita, legitimamente ou não, presidente da República pela maioria dos brasileiros. Tentar tirar-lhe o mandato simplesmente por tirar não é democrático é golpe baixo. Havendo motivação e provas suficientes estaria na primeira fila aplaudindo o seu afastamento. Decidi não participar de manifestações ou campanha que tenha como tema o “fora Dilma”, pois tudo não passa de “festas cívicas”, também porque não acredito nos que ficariam.
A grande verdade é que o país está à beira de uma convulsão social e muitos por ignorância ou alienação apostam no quanto pior melhor, o que é trágico.
O risco institucional Vejo a presidente Dilma ficando a cada dia mais isolada e refém de cabeças oportunistas no Congresso Nacional e no Poder Judiciário e chego a duvidar que ela consiga cumprir integralmente o seu mandado, podendo chegar ao momento insuportável da renúncia.
O senador Fernando Collor, de sua base aliada, do alto de sua experiência traumática de cassação foi muito claro em declarações recentes: “Diante do atual quadro com a desaprovação popular e a pressão, as chances da presidente Dilma Rousseff escapar da cassação são muito próximas do zero”.
Collor afirmou que os próximos 90 dias serão muito decisivos e que tudo pode acontecer dentro deste período, inclusive nada. Ele lembra que aberto o processo de impeachment, a presidente deve ser afastada.
O senador ainda disse que chegou a conversar com Dilma Rousseff sobre os acontecimentos e sugeriu que presidente pedisse desculpas à Nação pelas ações do governo. Collor teria ouvido: “pedir desculpas pelo que?”.
Dilma repete Collor? O ministro Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) declarou esta semana que uma das razões da atual crise enfrentada pela presidente Dilma foi ter "subestimado a política".
"O país é muito grande e complexo para ser governado por um único partido", avaliou, em crítica indireta ao PT.
Rebelo defendeu Dilma, dizendo que "sua biografia é irreparável" e que é ela, em sua opinião, quem ainda tem condições de "reunir o país numa transição neste momento difícil do país".
A declaração de Rebelo deixou petistas e o Palácio do Planalto em situação desconfortável.
É Dilma repetindo Collor. Terá o mesmo fim?
Rui está correto O prefeito Rui Palmeira tem se posicionado coerentemente contrário a luta de seus colegas pela aprovação da CPMF.
O prefeito de Maceió fez pesadas críticas a ensandecida ideia de retornar com o desprezível, imoral e absurdo imposto que penaliza os bolsos dos brasileiros para tapar o rombo da corrupção do governo.
Rui disse acertadamente em seu desabafo: “ A presidente Dilma tenta jogar no colo dos prefeitos a responsabilidade da crise que é só dela e de seu governo”.
Pauta Renan Calheiros
A Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional aprovou os três primeiros projetos da Agenda Brasil — pauta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, com o objetivo de incentivar a retomada do crescimento econômico do país.
Foram aprovados o Projeto de Resolução do Senado , apresentado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que define um limite global para o montante da dívida da União, e o Projeto de Lei do Senado da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), que estabelece um auxílio financeiro para estimular as exportações de estados e municípios.
A discussão dessas duas propostas foi iniciada na terça-feira passada , mas um pedido de vista coletivo adiou a votação. O terceiro projeto aprovado , do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), autoriza a transferência direta de recursos financeiros do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para os fundos penitenciários estaduais.
É a pauta Renan Calheiros começando a caminhar no Congresso Nacional.
Quanto pior melhor Alguns vereadores que pouca serventia têm para um processo legislativo atuante e ético, não se cansam de dar seus palpites demagógicos apenas com o intuito de tumultuar. Sempre foi assim em seus conturbados carreirismos político: estão ao lado de todos até que sejam contrariados em suas intenções nada convencionais.
O prefeito Rui Palmeira deu a resposta adequada, mas sem dar nenhuma importância às aleivosias descabidas. Disse apenas “tem vereador que trabalha para quanto pior melhor”.
Esses malandrosque não têm a simpatia nem de seus colegas de Câmara estão caminhando para um final de mandato melancólico e inútil para a população que equivocadamente os elegeram.
Eduardo Tavares
Foi bastante prestigiada a solenidade de posse da diretoria e do Conselho Fiscal da Associação do Ministério Público de Alagoas – a Ampal para a gestão 2015 a 2017, bem como a entrega da Comenda Anthero Montenegro Medeiros.
A entidade tem por finalidade defender os interesses dos associados e do Ministério Público; defender judicial e extrajudicialmente direitos e interesses coletivos e individuais homogêneos dos membros do Ministério Público, ativos ou inativos, e de seus pensionistas.
Também é atribuição da associação promover encontros dos seus associados para discussão de temas de caráter jurídico, científico e cultural e de questões de interesse da classe ou do Ministério Público; além de prestar assistência aos associados e seus dependentes, fomentando a atividade cultural, esportiva, de lazer, educacional e científica.
Abraçando o slogan “Sempre em frente”, a nova diretoria da Ampal tem como presidente o competente procurador de Justiça Eduardo Tavares Mendes. Com certeza fará uma administração empreendedora.
Fazendo o certo O Secretário de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), Christian Teixeira, reuniu-se com seus secretários adjuntos, assessores e superintendentes para avaliar o Planejamento Estratégico 2015.1 da Secretaria.O encontro, fundamental para o alinhamento dos resultados da pasta, serviu para avaliar o cumprimento das ações já estabelecidas durante o primeiro semestre do ano, por cada setor. As ações apresentadas obedecem às orientações vinculadas ao Plano de Governo de Renan Filho, que objetiva a interiorização do Desenvolvimento e a Transformação Social, englobando o exercício de 2015/2016.“O que foi feito? Por que não foi feito? Como fazer melhor? Essas foram algumas das questões discutidas na reunião, no sentido de realizar uma análise crítica da Secretaria e seus trâmites”.
Agora na cadeia Quando o condutor alcoolizado ou sob influência de substâncias que alterem sua capacidade psicomotora causar, com o veículo, lesão corporal grave ou gravíssima, a pena será de reclusão de dois a cinco anos
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Leique aumenta de dois a quatro anos para quatro a oito anos a pena de quem praticar homicídio culposo na direção de veículo sob efeito de álcool ou drogas. A matéria será analisada ainda pelo Senado.
O relator na CCJC, deputado Efraim Filho (DEM-PB), ressaltou que esse é um dos grandes temas do Legislativo nesse segundo semestre. “Esse projeto aumenta as penas para evitar a transformação de penas de quatro anos em pagamentos de cesta básica. Matar ao volante estando embriagado levará a pessoa à prisão”, afirmou.
O deputado disse que essa talvez seja a mais relevante medida aprovada pela Câmara dos Deputados no segundo semestre. Para ele, o projeto tem o mérito de punir crimes fatais com penas de reclusão e não mais com penas alternativas. “Quando se coloca que a pena será de no mínimo quatro anos e no máximo oito anos, o sentimento de impunidade vai acabar. Com a mudança, o motorista embriagado que matar alguém vai para a cadeia”, destacou Efraim Filho
Para refletir: “A cadeira do Supremo Tribunal Federal, a corte maior do país, não comporta apaixonados. Ela é para magistrados”. (Jaques Wagner ministro da Defesa, sobre o ministro Gilmar Mendes).