Violência contra jovens: uma realidade brutal
A violência é um dos problemas mais graves e presentes na vida dos brasileiros. Para a parcela de jovens da população, esse problema toma proporções de tragédia. Segundo os dados do estudo Mapa da Violência 2015: adolescentes de 16 e 17 anos do Brasil, as mortes de jovens por causas naturais diminuíram significativamente desde a década de 1980, em contraste com o aumento por causas não naturais, entre as quais se destaca a disparada no número de mortes por homicídios.
O autor do estudo, Julio Jacobo Waiselfisz, em relato à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Assassinato de Jovens, informou que, em 2013, 46% do total das mortes de jovens (quase a metade) de 16 e 17 anos foi por homicídio. O número de assassinatos passou de 1.825, em 1980, para 10.520, em 2013.
— Impressiona que metade de nossos jovens morra por homicídios — lamentou.
Ele apresentou dados mostrando que, para cada jovem que morre assassinado na Áustria, morrem 250 no Brasil. São os mais pobres, que moram nas periferias urbanas e têm baixa escolaridade. Morrem três vezes mais negros que brancos, acrescentou.
Para a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), presidente da CPI, são informações como essas que justificam a investigação do problema pelo Senado. Ela acredita que não é possível discutir medidas para enfrentar a violência sem conhecer bem as suas causas.
— O jovem é justamente o elo mais fraco nessa cadeia da violência. Pesquisas de diversas instituições dão o diagnóstico de que o maior número de mortes violentas no país se dá na população masculina entre 16 e 28 anos, portanto, entre os jovens. E em números assustadores, números de uma verdadeira guerra — argumentou.
Para Lídice, a matança de jovens no Brasil é um verdadeiro paradoxo que se abate especialmente sobre a juventude negra. Justamente quando o jovem está se preparando para oferecer sua mão de obra ao país em retorno daquilo que recebeu em investimento em saúde, em educação, em estímulo a sua formação, esse jovem é perdido.
As vítimas preferenciais têm cor, gênero, idade e território definidos, como explicou à CPI Samira Bueno Nunes, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que é formado por gestores públicos, pesquisadores e policiais.
Negros, jovens, do sexo masculino e moradores do Nordeste são a parcela da população com o maior índice de vulnerabilidade à violência, associado a outros indicadores de risco como pobreza, desigualdade e frequência à escola. ( Com informações da Agência Senado).
Albuquerque cobra O deputado Antônio Albuquerque (PRTB) bateu forte muito ao seu estilo e exigiu que a Assembleia Legislativa investigue um suposto superfaturamento na compra de alimentos adquiridos para o Programa de Cestas Nutricionais para Gestantes, desenvolvido no governo Teotônio Vilela.
O parlamentar pediu que a Assembleia solicite do governo do Estado documentos da contratação com detalhes acerca dos valores, quantidade e comprovação da distribuição das cestas ao longo dos anos das ações do programa.
O pedido ocorreu após ser lida uma solicitação do deputado Jairzinho Lira para que fosse retomado do Programa de Cestas Nutricionais para Gestantes, que ajudou muitas famílias que vivem na linha de miséria em Alagoas.
A fala do ex-marido Em entrevista a imprensa, o ex-marido e “conselheiro informal” da presidenta Dilma Rousseff Carlos Araújo declarou que a petista “ficou abalada” nos últimos meses com a queda de sua popularidade e a crise econômica. No entanto, diz Araújo: “Dilma mantém a tranquilidade porque confia na recuperação da economia e na volta do crescimento do país, com as ações que estão em curso no governo. A agenda da Dilma é sair da crise”.
Segundo Araújo, Dilma está confiante em que as possibilidades de impeachment ou cassação não têm fundamentação legal para prosperar. Advogado trabalhista e um dos fundadores do PDT no Rio Grande do Sul, Araújo diz acreditar que, mesmo tendo aceitado um “ajuste fiscal severo”, Dilma não vai aderir sistematicamente à “agenda conservadora”, se referindo a alguns pontos da pauta de Renan Calheiros.
Esse governo está mesmo um primor. Até ex-marido dá palpite.
Todos contra Célia Ninguém imagine que a situação na prefeita de Arapiraca, Célia Rocha, em busca de sua reeleição vai ser fácil. Sua administração não tem conseguido corresponder às expectativas dos que a elegeram e a maior parte da população considera negativas as parcas e tímidas ações de seu governo que se anunciou progressista e empreendedor.
Para completar suas dificuldades eleitorais estão despontando nomes com densidade eleitoral e grupos fortes se unindo para tomar a prefeitura de suas mãos que já não são mais as mesmas.
Está perdendo aliados valiosos a exemplo da vereadora Aurélia Fernandes que anunciou oficialmente seu rompimento com a prefeita.
Nos últimos anos praticamente a saúde em Arapiraca entrou em colapso e nada vai bem na educação e na assistência à população carente. Tem tudo para perder o “reinado”.
Talvez sim, talvez não Que se preparem os brasileiros para mexer nos bolsos já combalidos nos últimos tempos.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, declarou que o governo federal precisa cortar despesas e dar eficiência ao gasto público. A declaração foi feita após ele ser questionado sobre a posição dos governadores do PMDB em relação a elevação da carga tributária.
Mas Renan não parece tão preocupado com o aumento da perversa carga tributária que mata os brasileiros. Vejam o que ele disse: “Os governadores estão preocupados com a situação financeira e fiscal dos estados. Não é para menos. Há uma crise muito grande, há uma preocupação muito grande dos governadores, mas o partido entende que o dever de casa que deve ser feito é cortar despesas”.
Questionado sobre a possibilidade de elevação de tributos, Renan afirmou que o PMDB não tem uma posição de defesa com relação a necessidade urgente de aumento da carga tributária, mas pode existir.
— Essa é uma coisa que mais adiante pode ser discutida, mas há uma preliminar que é o corte de despesa, é a eficiência do gasto público. Isso que precisa em primeiro lugar ser colocado.
Na verdade mesmo parece que está tudo combinado entre Renan o governo e Renan. Um jogo com cartas marcadas e o brasileiro que se ferre.
Sergio Moro no Senado Alguns senadores se assustaram e outros até procuraram se esconder esta semana pela presença do juiz Sérgio Moro nos corredores da casa. Não foi prender ninguém (por enquanto).
Participou de um debate na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e defendeu a ampliação da possibilidade de prisão após sentença condenatória de segunda instância, conforme prevê o Projeto de Lei em tramitação. Também participam da audiência pública outros juízes, promotores e advogados. O interesse pelo debate foi ampliado pela presença de Moro, responsável pelos inquéritos e processos da Operação Lava-Jato ,A proposta torna regra a prisão após sentença condenatória de segunda instância em crimes hediondos e crimes contra a administração pública, entre outros. Hoje entende-se que a prisão antes de uma decisão definitiva (transitada em julgado) só pode ocorrer de maneira provisória, quando há, por exemplo, risco de fuga ou tentativa de atrapalhar a apuração dos fatos.
Sérgio Moro destacou o longo tempo necessário para um processo criminal chegar ao fim e criticou o excesso de recursos à disposição dos réus. Segundo ele, “é importante que o sistema de justiça criminal funcione de maneira eficiente”, para absolver, condenar e também para que as penas sejam cumpridas.
O juiz negou que o projeto viole a presunção de inocência e disse que países que consolidaram esse princípio, como França e Estados Unidos, permitem a prisão até em fases anteriores do processo.
Para refletir: O que chegará a 5 primeiro? A popularidade de Dilma, a gasolina, as ações da Petrobras, ou o dólar? (Frase enviada por um leitor).