
Redução das campanhas políticas deve entrar em pauta na reforma
A redução das campanhas políticas de três meses para 60 dias deve entrar na lista dos itens da reforma política que deverão ser votados antes do recesso do mês de julho.
É o que admite,o líde do PR na Câmara Federal, alagoano Mauricio Quintella que considera 90 dias um tempo excessivo para que os candidatos possam dar os seus recados.
Essa é também a opinião do líder da bancada do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ).
A expectativa do presidente é que o período de campanha seja reduzido de 90 para 45 dias e de que a propaganda no rádio e na televisão seja encurtada de 45 para apenas 30 dias.
“Campanha de primeiro turno com 90 dias, por quê? Por que superproduções? Ninguém aguenta mais um marqueteiro ganhando R$ 1 milhão para fazer campanha de presidente da República. O povo quer ouvir o que você pensa, não ver filme bonitinho. A sociedade quer o debate político.
Isso reduz custo, evita que o poder econômico interfira na ideia, na sua avaliação”, afirmou o presidente da Câmara.
Na primeira parte da reforma, a Câmara acabou com a reeleição, fixou mandato de cinco anos para todos os eleitos, aprovou uma “janela” de 30 dias para a troca de partidos e estabeleceu uma cláusula de barreira de “faz de conta”.
Por outro lado, manteve as coligações em eleições proporcionais e o voto obrigatório e rejeitou o “distritão” (voto majoritário para a Câmara Federal).