GECOC: o reconhecimento
No último sábado entreguei com muita honra o “Prêmio José Aprígio Vilela” aos promotores integrantes do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas – GECOC. Liderados pelo chefe do grupo, jovem promotor Alfredo Gaspar de Mendonça o núcleo é composto por Hamilton Carneiro, Elísio Maia, Luiz Tenório e Antônio Luiz dos Santos. Foi um momento muito emocionante e gratificante poder homenagear esse grupo de abnegados e corajosos operadores da lei contra o crime organizado. É inestimável a contribuição que o Ministério Público tem dado aos alagoanos na defesa da moralidade e da legalidade. Na homenagem também se fez presente o procurador geral de Justiça , Sérgio Jucá, que acaba de ser reconduzido ao cargo pelas ações eficientes de sua gestão e também a presidente da Associação do Ministério Público, promotora Edilza Inácio de Freitas. Os promotores membros do GECOC levaram seus familiares para que assistissem a merecida homenagem. Na ocasião, em emocionado pronunciamento o promotor chefe do grupo, promotor Alfredo Gaspar de Mendonça , foi enfático: "Vamos continuar firmes no propósito de combater o crime, seja ele na esfera do poder público, seja ligado aos ilícitos de tráfico de drogas, pistolagem e roubos. Nossa missão é árdua e desafiadora, muitas vezes nos obriga a ausência junto a família, porém, o sentimento de dever cumprido, quando vemos um político perdendo o cargo, ou um outro bandido sendo condenado pelo crime que cometeu, incentiva-nos a trabalhar ainda mais", garantiu o promotor de Justiça. Para o governador do estado, Teotônio Vilela Filho, o prêmio que leva o nome do seu irmão estimula aos cidadãos a adotarem uma postura ética necessária para o desenvolvimento social. “Como podemos ver, Alagoas possui empresários, homens públicos e instituições, como é o caso do MP, que correspondem a esses ditames. O Gecoc tem exercido um papel especialíssimo na defesa da sociedade combatendo o crime organizado e a violência em todos os aspectos”, defendeu. Na oportunidade como presidente do Instituto Cidadão declarei: “O MP é hoje, sem dúvida alguma, a instituição mais acreditada e respeitada no país. Dentro dela, está o Gecoc, um grupo de abnegados promotores que arriscam suas vidas para servirem Alagoas no combate à corrupção, tráfico de drogas e crime organizado. Enfim, lutando por uma sociedade melhor. Isto fez com que o Instituto outorgasse o prêmio Aprígio Vilela aos membros do Ministério Público.
Os porcalhões Teve ampla repercussão a situação calamitosa em que ficou a praia de Ponta Verde após um evento de grande porte promovido pela barraca “Lopana”, reunindo milhares de pessoas no último sábado. O saldo pode ter sido muito bom para os organizadores, mas trágico para a população da orla e decepção de turistas que puderam ver como funciona o descaso absurdo com o meio ambiente e a saúde da população. Durante o evento a região se transformou em um “inferno” pela desorganização dos órgãos públicos que cuidam do trânsito e dos problemas urbanos. Tudo coisa de amador. Agora querer por culpa exclusiva da sujeira apenas nos realizadores é equivoco. Quem sujou foi a falta de educação e de princípios dos que ali participaram e tal porcos adoram chafurdar enquanto se divertem. Cada um faz o que gosta.
Judson é o nome Se o futuro governador desejar oferecer algum espaço na administração para premiar o PT precisa ter muito cuidado nos nomes que lhe oferecerão, pois pode leva-lo a uma esparrela sem volta. Os principais dirigentes petistas estão ávidos por um emprego e não terão nenhum constrangimento em fazer suas próprias indicações. Todavia para fazer cumprir a austeridade prometida em campanha e acreditada pelos que nele votaram não pode correr riscos. Em minha opinião o único “tiro certeiro” seria o nome do deputado Judson Cabral. Competente, empreendedor e ético.
Onde não pode errar Na formação de sua equipe, que promete ser de craques, Renan Filho não tem o direito de errar em três áreas vitais: Saúde, Educação e Fazenda. Com um bom trio nestas três pastas o resto do governo anda nos trilhos e tem tudo para começar e terminar bem. Com os aliados se acerta secretarias periféricas que não ofereçam riscos de travar ou trazer prejuízos políticos ou administrativos. Colocar, por exemplo, alguém na saúde que já passou por lá e não deu certo é disparar um tiro no próprio pé. É bem que o governador esteja sempre lembrado que muitos ajudaram, mas quem ganhou a eleição foi ele. Que não cometa os erros de outros.
Barnabés em expectativa A grande massa do funcionalismo público aguarda com expectativa e até com certa ansiedade o modelo da nova gestão que se inicia em janeiro. Haverá muitas demissões? Redução da máquina administrativa com extinção de cargos? Arrocho e mais exigências com o quesito meritocracia ou tudo continuará como dantes? Existem os que apostam na valorização do servidor, no reconhecimento e aperfeiçoamento das diversas categorias. E os que não acreditam em nada, por não mais confiar em promessas de campanha. Só mais tarde poderemos conferir o resultado.
Proposta indecente O deputado Jota Cavalcante ao que parece tem um desejo imenso de aparecer. Só que ao que parece escolheu a maneira e o momento errados. Por total desconhecimento ou para “prestar serviços” a quem quer que seja teve a insanidade de apresentar uma proposta de Emenda Constitucional pela qual o governador poderá nomear para o cargo de procurador geral um advogado que não faça parte do quadro de procuradores do estado. Além de ser uma aberração é também um reprocesso e nos expõe com um tema absurdo diante do país. Vários deputados já se pronunciaram contra a proposta indecorosa de Jota Cavalcante, que parece não ter mesmo o que fazer. É estranho, mas sabe-se que tem coisa por trás disso tudo.
Ato desumano e covarde A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL) recebeu, através das redes sociais, um vídeo onde mostra a ação da Polícia Militar na cidade de Penedo expondo em carro aberto um homem que tinha sido preso. As imagens deixaram os membros da comissão revoltados pela humilhação a que o homem foi submetido. “Independente de ser um criminoso, a polícia não tem direito de expor o homem como foi feito. Ficamos chocados coma cena grotesca. A polícia acha que estamos nos tempos de Lampião e eles são as volantes”, afirmou o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Daniel Nunes. O vídeo tem 36 segundos e mostra o comboio da Polícia Militar seguindo com o preso – que ainda não tem a identidade conhecida – em cima de uma caminhonete, sendo mostrado para a cidade.. A carreata para mostrar o trabalho da PM é acompanhada por sete viaturas, inclusive com policiais armados sentados nos vidros dos carros, todos com os rostos cobertos por bala clavas. O ato foi desumano, chocante a covarde. Os culpados terão que ser punidos exemplarmente.
A podridão do poder O senador Pedro Simon (PMDB-RS) protestou da tribuna do Senado esta semana contra o decreto presidencial condicionando a liberação de verbas orçamentárias aos parlamentares à aprovação do projeto que flexibiliza a meta de superávit fiscal. Publicado em edição extra do Diário Oficial da União do dia 28, o decreto número 8.367 determina que a distribuição das emendas parlamentares “fica condicionada à publicação da lei resultante da aprovação do Projeto de Lei número 36, em tramitação no Congresso”. — Esse decreto é um escândalo, uma chantagem que oficializa o troca-troca que caracteriza a relação desse governo com o Congresso — disse Simon.. Depois de dizer que “essa é a fotografia do velho e do novo governo”, o parlamentar anunciou que está preparando medidas judiciais e políticas contra o que classificou de “absurdo.
A Gandula
Carlos Alberto di Franco, intelectual respeitado, doutor pela Universidade de Navarra, na Espanha e diretor do Instituto Internacional de Ciências Sociais escandaliza-se com o cinismo de Lula e Dilma. 1- “Os pronunciamentos da presidente só podem ter duas explicações: cinismo ou preocupante desligamento da realidade. A presidente não é uma expectadora passiva. O escândalo permeou os mandatos de Lula e estourou com força no atual governo. Dilma foi ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás no governo Lula. Não pode fazer de conta que está em outro planeta. Ela está, queira ou não no olho do furacão”. 2- “Dois recentes editoriais do “Estado de São Paulo” (Lula e Dilma sempre souberam e Crime de Responsabilidade) mostram com total clareza o que parcela significativa da sociedade já intuía: Lula e Dilma são responsáveis pelo descalabro da Petrobrás. Diante do esquema de corrupção armado para carrear recursos para o PT e seus aliados não surpreende que os dois presidentes soubessem o que estava ocorrendo. Lula é o presidente do “Clube”. Dilma a gandula. (Da coluna de Sebastião Nery).
Para refletir De uma velha raposa política: “O futuro governador não pode se deixar “engolir” por alguns que se imaginam os donos do seu mandato”.