Escândalo da Petrobrás mudará a política?
Muito mais que o mensalão o escândalo da Petrobras envolvendo bilhões desviados dos cofres públicos traz elementos explosivos: empreiteiras acusadas de pagar propinas a agentes públicos e a partidos políticos para manter ou conseguir contratos no governo. Uma longa novela – começada em março com a detonação da Operação Lava Jato pela PF e MPF — cuja trama vai se ampliando na mesma medida em que seus atores se multiplicam. Certamente será um dos mais incômodos problemas de Dilma para o próximo ano . As consequências ainda são imprevisíveis, mas algo há de acontecer até para que as instituições jurídicas não de deteriorem de vez. Resta saber depois do “vendaval petrolífero” o que mudará na política brasileira. Mudará algo em nossa podre política? Por enquanto a resposta a esta pergunta só pode ser pensada no plano da ficção. Pelo histórico de nossos políticos e a relação promiscua entre governo/empresários o que nos parece que vai mudar será a maneira como empreiteiras vão se relacionar com o poder público, pois nunca antes seus executivos estiveram na mira como agora. O interesse primordial dos donos das empresas é continuar a ter contratos com o setor público, lhes interessa algum tipo de pactuação, com certeza, o que poderá passar por ressarcimentos e, no futuro, mudanças na maneira como as coisas são “habitualmente” feitas. Uma coisa se pode ter certeza: os dois lados são muito espertos (empresários e políticos) e haverão de encontrar maneiras mais “eficientes” de manter esse relacionamento promiscuo, sem o qual ambos não conseguem subsistir. Devolverão alguns milhões que não lhes farão falta, mas o grosso do roubo escancarado já está seguramente guardado em paraísos fiscais e nunca em nome dos protagonistas. Ainda duvido de condenações de políticos influentes, mesmo sendo citados como beneficiários de propinas, mas que estarão blindados até pelo cuidado de que as consequências podem descambar e subir a rampa do Palácio do Planalto alcançando a presidente da República. Cassação é outra palavra que desconsidero como consequência das investigações que provam o envolvimento de mais de cem parlamentares diretamente aos atos de corrupção. Na verdade ninguém “lá de cima” quer que tudo isto tenha o fim desejado e cobrado pelos brasileiros, pois tanto o governo como a oposição têm suas lideranças mais expressivas envolvidas no escandaloso processo que suja o Brasil aqui e lá fora. No máximo uma mexidinha na Lei de Licitações para permitir que empreitas consideradas inidôneas possam continuar contratando com o governo, a alteração da legislação para que se possa criar novos mecanismos de corrupção. Os políticos continuarão com sua dinheirama muito bem guardada. E nada mudará no “quartel de Abrantes”. É assim que penso. É assim que vejo. E o povo brasileiro ficara em casa, porque é preguiçoso, covarde e não está nem ai para o verdadeiro estupro sofrido pelo país. E nas próximas eleições se preparar para eleger Lula ou quem ele indicar, os mesmos envolvidos nos escândalos de hoje, financiados pelos “sócios empresários” que terão ganhado muito mais no “Clube de Corrupção”. Afinal isto é Brasil, que não é um pais de vergonha!
Os políticos que predominam Em minha opinião predominam três classes na política brasileira e estas proliferam a cada eleição, por vontade exclusiva do eleitor burro e equivocado que se vende por 50,00, por uma “bolsa esmola” ou por um emprego de terceira classe. O covarde aquele que não tem coragem o suficiente para ser honesto e dar as costas à corrupção. Aquele que não lhe olha nos olhos por vergonha e covardia crônica. Está sempre escondido e blindado por artifícios para que sua imundice nunca seja alcançada. Esse é o tipo que tem até medo de ser honesto. O farsante aquele que aparece a cada eleição sempre com promessas prontas. Aquele que em campanha apresenta convincentes planos de governo e após tomar posse nada realiza do prometido ao incauto eleitor. Também se faz passar por pessoa acreditada, séria e comprometida com o interesse público quando na verdade não passa de uma farsa. O falso “gênio” É tido sempre entre os que o rodeiam um verdadeiro “gênio”, por supostas obras do passado (quase sempre nem pensadas nem realizadas por ele), metido a intelectual mas nunca leu nada de teoria política ou administração, sobrevive às custas do que fizeram por ele ( como se fosse ele), abusa da ignorância do povo que o elegeu e ainda faz sucessor. É arrumado por fora, mas ordinário por dentro.O primeiro bom nome Se o governador Renan Filho tirar como parâmetro na escolha do seu secretariado a capacidade, o caráter e a credibilidade do primeiro escolhido pode estar certo que fará uma administração de resultados. O jornalista Ênio Lins pode ser considerado um profissional completo na mais justa expressão da palavra. Competente, zeloso com a ética profissional, conhecedor da máquina pública e um excepcional agregador. Vai, sem dúvida, prestar um marcante serviço à frente da Secretaria de Comunicação. Durante a campanha interagimos muito e nossas pautas ganharam mais qualidades e credibilidade sob sua incondicional responsabilidade. Escolheu o melhor.
Prêmio José Aprígio No sábado, o Instituto Cidadão festejou a passagem do seu décimo aniversário com a entrega do “Prêmio José Aprígio Vilela de Gestão Responsável e Empreendedora”. Foram dez os premiados entre personalidades da vida pública e privada e instituições que cumpriram papel relevante para o desenvolvimento socioeconômico do estado e o interesse real da população alagoana. O Instituto Cidadão também comemorou na data o marco de ter realizado em parceria com a Secretaria de Gestão Pública o maior programa de capacitação de funcionários públicos estaduais no interior , treinando e aperfeiçoando mais de 5 mil servidores nos últimos quatro anos. O entorno de Renan O governador Renan Filho, que toma posse em primeiro de janeiro desde sua campanha mostrou aos alagoanos que é um homem ponderado, habilidoso e dono absoluto de suas convicções. Tem todas as ferramentas para fazer um bom governo, mas precisa ter certos cuidados nas delegações e escolhas. Como todo político de sucesso seu entorno é minado de “gênios da administração” e “cientistas da coisa feita” que pelos egos inflados e vaidades beirando a megalomania poderão trazer muitos transtornos e até desqualificar um governo que pretende ser sério, transparente e eficiente. O governador sabe que será muito cobrado e não pode jamais para satisfazer alguns desprezar o interesse de todos. Um exemplo para o Brasil O setor de atendimento da Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal) funciona, desde segunda-feira (24), em ambiente reformado e com maior acessibilidade. Além dos serviços de protocolização de documentos, a nova sala conta com o retorno do atendimento presencial do suporte do Portal Facilita Alagoas. “Procuramos sempre a melhor forma de atender aos nossos clientes, procurando também com que o ambiente seja o mais confortável e acessível. Como o prédio da sede é antigo, a reforma foi pensada para possibilitar este ambiente sem riscos à segurança de todos que transitam pela Junta e que possa, do mesmo modo, atender as demandas dos clientes”, destaca José Lages Júnior, presidente da Juceal, que por sinal é um exemplo positivo para o país. Gay não pode O relator do projeto de lei do Estatuto da Família, deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), apresentou substitutivo à proposta. Manteve a definição de família como o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, por meio de casamento ou união estável, ou comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes (monoparental). Essa é mesma definição contida no projeto original, de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE) O relator inseriu no texto outro dispositivo polêmico: o substitutivo modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente para exigir que as pessoas que queiram adotar sejam casadas civilmente ou mantenham união estável, constituída nos termos do artigo 226 da Constituição. Como o texto constitucional reconhece explicitamente apenas a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, na prática o substitutivo proíbe a adoção de crianças por casais homossexuais. A proposta permite, porém, a adoção por solteiro ou por uma única pessoa. “Isso não seria contrário à plenitude do interesse da criança e teria o paralelo com a família monoparental Para refletir: ”O país nunca atravessou um período tão conturbado em sua história. A corrupção e a roubalheira não são contidas, por falta de governo” (Senador Mário Couto).