Greve dos bancários complicam eleição 2014
Como acontece em todas as eleições, os bancários deverão entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (30).
A decisão de paralisar as atividades foi decretada em uma assembleia, realizada quinta-feira passada em todo País, tendo Alagoas também confirmada a tendência pelo ato. A categoria pleiteia um aumento salarial de 12,5% e a elevação do piso dos atuais R$ 1.648,12 para R$ 2.979,25. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) havia apresentado uma contraproposta onde concedia um aumento salarial de 7%. Para evitar que a greve seja considerada ilegal pela Justiça, os bancários começaram a informar a população desde ontem que os serviços serão suspensos a partir da próxima semana. Na segunda-feira, a categoria irá realizara uma nova reunião para definir que ações serão adotadas pelo movimento durante o tempo de duração da greve. Os trabalhadores pleiteiam, ainda, a contratação de mais funcionários, segurança e a redução das tarifas. Nas eleições de 2012, os bancários cruzaram os braços por quase um mês. E pelo tom da assembleia, não há indicativos de que se chegue a um acordo com os banqueiros. Fechar bancos em véspera de eleição, quando a movimentação financeira dispara em função dos gastos provocados, é um recurso que os bancários sempre recorrem para conquistar melhorias. Se não houver acordo, como tudo indica que não haverá, os bancos ficarão congestionados na próxima segunda-feira, provavelmente o último dia que estarão abertos para clientela que depende de grana para as eleições, marcadas para o domingo seguinte.