Frente Popular designa André Campos para responder a Paulo Rubem
A Frente Popular de Pernambuco designou nesta quinta-feira (11) o deputado André Campos (PSB) para responder aos ataques do deputado Paulo Rubem (PDT), candidato a vice-governador na chapa do petebista Armando Monteiro, ao candidato Paulo Câmara (PSB). Na véspera, o pedetista cobrou explicações a Paulo Câmara sobre os incentivos dados por ele, enquanto secretário da Fazenda, a empresa Bandeirantes Pneus que seria uma das responsáveis pela compra do avião que caiu com Eduardo Campos. Segundo André Campos, Paulo Rubem (PDT) está com “problema de memória curta”. Lembrou que em 2008 o pedetista pediu ao então governador Eduardo Campos (PSB) para testemunhar em sua defesa no processo de cassação de seu mandato promovido pelo PT. “Eduardo ficou ao lado dele. Agora, ele faz acusações caluniosas contra uma pessoa que não está mais aqui para se defender. Isso mostra como é Paulo Rubem”, afirmou. André Campos questionou o apoio de Paulo Rubem ao candidato ao Senado de sua coligação, o deputado João Paulo (PT), dizendo o seguinte. “Em 2002, Paulo Rubem criticou o então prefeito do Recife, João Paulo, por dispensa de licitação da obra de recuperação da Ponte Paulo Guerra, fazendo insinuações maldosas contra o prefeito. Isso levou, inclusive, João Paulo a enquadrá-lo dentro do PT. O que o fez mudar de opinião?”, perguntou. O socialista indagou, também, sobre sua mudança de opinião em relação ao deputado José Augusto Maia (PTB), coordenador da coligação “Pernambuco Vai Mais Longe”, no Agreste. “Em 2010, quando disputou na Justiça a última vaga para a Câmara dos Deputados com o próprio José Augusto, Paulo Rubem declarou que ele era ‘notoriamente um candidato ficha-suja’. Não é Paulo Rubem que se coloca como árduo combatente da corrupção? Como ele aceita agora Zé Augusto no comando de sua campanha?”, questionou. André Campos rememorou ainda a “defesa fervorosa” que Paulo Rubem fez do ex-ministro Carlos Lupi, presidente do seu atual partido, o PDT, acusado de comandar um grande esquema de extorsão no Ministério do Trabalho, em 2011. “Paulo Rubem defendeu o quanto pôde o dirigente do partido dele, que até hoje não se explicou”, concluiu.