Apoio de James a Collor pode ser visto como traição
O prefeito James Ribeiro criou uma espécie de “esquadrão” para ficar de olho nos vereadores governistas, secretários municipais, detentores de cargos em comissão e aliados numa tentativa desesperada de evitar fugas dentro do grupo. Sabe-se que no grupo neo tucano é crescente o número de inconformados com o desempenho do governo, baixa popularidade e a falta de habilidade política, especialmente com os aliados mais próximos. A debandada em massa já é admitida como sendo uma possibilidade iminente daqui pra frente. Para piorar a situação e o conceito político do neo tucano dentro do próprio PSDB, esta semana ele protagonizou uma cena cômica e trágica durante encontro em Palmeira com o senador Fernando Collor, arquirrival político e um dos mais críticos ao governo Teotonio Vilela. Os mimos e a tietagem causaram espanto e desconfiança na população que criticou nas redes sociais e na imprensa. Aliados do governador Teotonio Vilela Filho condenaram a postura de James Ribeiro, principalmente depois do apoio dado pelo governo Vilela ao município palmeirense. Há 15 dias foi autorizado pelo governador à segunda etapa do asfalto na cidade. São recursos investidos na ordem de 3,5 milhões somente nesta obra. Há dois anos em Palmeira, durante campanha do então candidato, Petrúcio Barbosa, o senador Collor chamou o prefeito da cidade de “moleque”, que “não honra as calças que veste” e que era “um político de calças curtas”. O prefeito revidou dizendo – em síntese – que o senador nunca colocou um tijolo no município. Agora andam abraçados pelas ruas da cidade.