Vereador santanense quer entregar título a Renan e Luciano
Um projeto de lei de um vereador de Santana do Ipanema promete chamar a atenção da comunidade local: Em seu 9º mandato como legislador municipal, Luciano Gaia Nepomuceno (PR) propôs que a Câmara Municipal contemple os dois pré-candidatos Renan Filho e Luciano Barbosa, a governador e vice, respectivamente, ambos do PMDB, com o título de cidadão honorário. A honraria em questão equipara a pessoa homenageada a uma adoção oficial e geralmente é dada a pessoas que de alguma forma contribuíram com o desenvolvimento do município. O PL foi apresentado no último dia 20 deste mês, em conjunto com outras propostas. Em discurso na tribuna, Luciano Gaia teria justificado a ação aos diversos cargos já ocupados pelos titulares. “Seria uma honra que nós pudéssemos dar um título de cidadão ao ex-ministro Luciano Barbosa e o então deputado federal Renan Filho”, falou Gaia. Por telefone, nossa reportagem entrou em contato com Luciano, para solicitar a cópia do PL, a fim de observar as justificativas. O vereador informou que teria o maior prazer em passar, no entanto, só após sua aprovação na próxima sessão, que deve acontecer no dia 4 de julho. “Nesse momento o projeto já passou pela Comissão de Justiça, na sexta-feira deve ser votado e com certeza aprovado. Daí te passarei todo o material”, disse o parlamentar, que mesmo após insistência da reportagem, falou que somente poderia entregar após a aprovação.
Há quem discorde
Em busca de opiniões sobre a proposta do vereador, o site Alagoas na Net conversou com alguns de colegas do parlamentar da Casa Tácio Chagas Duarte. Alguns vereadores ainda não concordaram com o projeto de lei. Pedindo sigilo, um dos edis confessou que “não botava fé” no PL. Para entender os procedimentos a cerca deste PL, o presidente da Casa, José Vaz (PSDC), comentou que é direito do parlamentar apresentar qualquer projeto, desde que ele passe pelas comissões e tenha respaldo. O próximo passo dessa novela deve se dar na próxima semana, quando o projeto, caso aprovado pela Comissão de Justiça, deverá entrar em votação no plenário.