Zé Thomaz Nonô já está praticamente na campanha de Benedito de Lira. O maior incentivador dessa sua decisão é o deputado federal filho Artur Lira, coordenador geral do palanque de Biu. Artur quer o DEM para somar mais tempo de rádio e televisão. Nonô quer a chapa de Biu para abrigar a sua candidatura ao Senado, no lugar do deputado federal Alexandre Toledo. Biu tem estado reticente. Não que não queira o DEM, mas para isso teria que acalmar o PSB que já canta de galo com Toledo para senador, formando palanque para a candidatura de Eduardo Campos a presidente do Brasil. O filho, Artur, tem insistido com o pai. Além de mais tempo no horário eleitoral, a ida do DEM para Benedito de Lira enfraqueceria o palanque de Eduardo Tavares e consequentemente o governador Teotonio Vilela, o que agradaria pessoalmente Artur Lira, chateado porque Vilela lhe tirou as duas secretarias e cargos comissionados no Estado. Nonô também se une a Artur Lira nas mágoas com o governador. A sua expectativa era a de que Teotonio Vilela saísse candidato ao Senado, ele assumisse o governo e disputasse a reeleição. Sem isso, Zé Thomaz Nonô anda pensando com o fígado e contra Vilela, faz coro aos encantos de Artur Lira que lhe promete palanque, candidatura e apoio maciço na briga com Collor e Heloísa pela única vaga ao Senado de Alagoas, na eleição deste ano. Nonô com Biu, ambos representados por Artur Lira, é o que parece mais visível no atual cenário de alianças eleitorais em Alagoas.