Um chapão de dúvidas e confusões
- Na sexta feira se reuniram em Arapiraca os partidos de oposição ao governo estadual cujo objetivo principal é mostrar força eleitoral e exibir o ego de alguns dos que se dizem lideres do grupo, que está mais para “balaio de gato” do que para que coligação partidária. Mas, por que “balaio de gato” perguntaria o leitor. E aqui vai a explicação: não existe unidade de pensamento entre os que comandam o amontoado de partidos, cada um quer a “fatia melhor e maior do bolo”, vivem em momentos de “amor e ódio”, na pauta não está o interesse público, mas de grupos e pessoais e no final ninguém ainda sabe para onde vai nas próximas eleições. O ex-governador Ronaldo Lessa que se arvora de “líder supremo” do chapão busca apenas sua salvação política pois nesta eleição está a sua única e terminal chance de sobrevivência, quando corre o calculado risco de ser derrotado nas urnas se for candidato a deputado federal. Os demais o aturam apenas por conveniência estratégica, pois o tempo de televisão do seu partido (PDT) vale ouro. Alguns dos principais caciques não têm por Lessa o menor respeito e nele não confia. Esta semana um dos mais destacados do grupo me dizia: “É um chato, frustrado em busca de salvação. Um enganador que é aceito pelas circunstâncias, mas não confiamos”. A principal liderança nas entranhas do chapão é a sua própria ameaça de “implosão” e isto tem apavorado os demais. O senador Renan Calheiros ainda não “bateu o martelo” com relação ao seu rumo e de seu poderoso grupo na disputa e se por acaso pender para outro lado carrega com ele a maioria dos partidos, dos políticos e dos votos. Renan na verdade “é o dono da bola” , sabe disso e está cheio de charme e também de segredos e “sussurros”. O senador Fernando Collor hoje é imbatível em busca da reeleição, sabe disso, mas também sabe que pode ser surpreendido por algo novo ou inesperado e já cuida, segundo a imprensa noticiou, de um possível “plano B”, com uma consagradora candidatura a deputado federal. Está certíssimo em seu pensamento e sabe o que não é bom é ficar sem mandato. Tem sido um senador atuante e destacado, tem eleitorado certo e um poder de comunicação invejável. Vamos ver no que vai dar essa reunião de hoje que promete reunir grande número de políticos, mas também observar até quando estarão juntos. Esta eleição ainda vai dar muito que falar.
Em Recife, vendo o progresso Desde quarta feira estou em Recife tratando de negócios e aproveitando para conhecer um pouco mais o trabalho do empreendedor prefeito Geraldo Júlio, um técnico que entrou na política para surpreender e mostrar que quando se quer se faz. As obras são tantas que não caberia para descrever aqui, a cidade virou um “ canteiro de construções”, vias são rasgadas e alargadas para dar maior fluidez ao trânsito, escolas reformadas, construídas e o ensino melhorado. Na Saúde aconteceram transformações em quantidade e qualidade, com atendimento digno para o usuário, principalmente o pobre. A autoestima do recifense está nas alturas, graças a um administrador que vem honrando suas promessas de campanha e está totalmente comprometido com o interesse público. O povo aqui cansou de políticos carreiristas , mudou e deu certo. Domingo retorno e Maceió me acabando de inveja. Desejando que no futuro possamos ter um prefeito assim. Mas ai tudo vai depender de nós que podemos começar esse exercício de cidadania nas próximas eleições.
Honra ao mérito O ex-secretário do Planejamento, Luiz Otávio Gomes, recebeu esta semana mais uma emblemática homenagem entre muitas das quais tem sido alvo depois que deixou o cargo. Desta vez foi dos empresários que fazem parte do Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante, liderados por seu presidente Gilvan Leite de quem recebi convite, mas não pude comparecer. Fui informado de detalhes da grata homenagem ao maior empreendedor da atividade pública nos últimos anos em Alagoas de cuja cabeça saiu a “explosão empresarial” conquistada pelo estado. Soube também que a agenda de Luiz Otávio já não cabe tantos convites para homenagens. Até porque o cara tem que cuidar de seus talentosos e prósperos negócios, dos quais estava afastado há sete anos.
Secretário dá calote Um importante auxiliar do primeiro escalão da Prefeitura de Maceió deu um “golpe” no Rio de Janeiro e veio se esconder por aqui. O processo foi parar na Justiça que o condenou. Agora o inusitado: mesmo com endereço conhecido, sendo autoridade pública, o oficial de justiça não conseguiu entregar ao secretário a Carta Precatória da Comarca do Rio, encaminhada pelo Juizado local. Fui informado que a peça condenatória está voltando agora com “recomendações” mais consistentes para ser entregue. A vitima do golpe também promete dar ampla divulgação dos fatos os quais ainda não estou autorizado a revelar, mas sei que é coisa pesada. O prefeito já foi informado do caso já há alguns meses.
Cassação com voto aberto Na primeira votação de um processo de perda de mandato pelo voto aberto, o Plenário da Câmara dos Deputados cassou, nesta quarta feira por 467 votos favoráveis e 1 abstenção, o mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO). Ele cumpre pena na Penitenciária da Papuda, em Brasília e foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos de prisão por formação de quadrilha e pelo desvio de cerca de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse que a Casa “cumpriu o seu dever”. “Não foi uma noite prazerosa, foi uma noite constrangedora, mas esta Casa tinha de realizar esta sessão e cumpriu o seu dever honrando a primeira votação de perda de mandato com o voto aberto”, disse. O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), lembrou as manifestações de junho do ano passado e disse que o voto secreto, vigente até o final do ano passado, "acobertava" os parlamentares processados. "Agora, com voto aberto, vamos tentar recuperar a imagem do Parlamento da triste noite de agosto de 2013".
É assim que se faz A Prefeitura construirá no Recife o primeiro hospital veterinário público da cidade, com atendimento de emergência 24 horas. O prefeito Geraldo Júlio assinou, nesta quarta-feira (12), o edital de licitação para o equipamento, cuja construção terá início em junho deste ano, após o processo licitatório, e previsão de entrega para abril de 2015. Orçada em R$ 3,4 milhões, a unidade funcionará no bairro do Cordeiro, e atenderá cães e gatos, que correspondem a 99% dos animais domésticos da cidade, segundo dados da Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (Seda).Na unidade hospitalar serão atendidos animais de famílias com renda de até três salários mínimos. “Esta é uma política pública necessária para garantir os direitos dos animais. Um terço das pessoas do Recife têm um animal e estimação em casa. Aqueles que têm dinheiro, conseguem levar em uma clínica e resolver o problema de saúde. Mas as pessoas de baixa renda não têm esse atendimento para seus animais. E o hospital virá para suprir essa demanda. A cidade terá um equipamento para cuidar dessas vidas, que são muito importantes para as pessoas que criam esses animais”, explicou Geraldo Júlio.
Fazer mais e gastar menos Perguntei diretamente, sem interlocutor, ao prefeito Geraldo Júlio, a que ele atribuía o sucesso de sua administração em tão pouco tempo. E ele me respondeu: “Procuramos levar as técnicas administrativas mais modernas para a gestão pública, que deve seguir o que existe de mais moderno para produzir resultados. A prioridade da Prefeitura é fazer uma gestão profissionalizada, com focos em resultados, realizando mais e gastando menos”. Na ocasião adiantou alguns projetos a serem implementados neste ano de 2014: serviços urbanos, infraestrutura, saúde, educação, cidadania e a nova cidade. “É importante fazer a interlocução da gestão pública com as pessoas que representam vários segmentos importantes da economia e da sociedade. Levando este conhecimento, podemos melhorar a gestão da Prefeitura”, acrescentou Geraldo Júlio. - Um exemplo que deu certo e bem que poderia ser seguido por outros prefeitos.
Para refletir “A sociedade não é vitima, é a culpada. Reclama do político e se esquece de que quem os colocou lá foi ela própria” (Ministro Marco Aurélio, presidente do TSE)