O dever muito bem cumprido
A transmissão/ despedida do secretário Luiz Otávio Gomes do governo causou impressão aos que lá estiveram. Conseguiu juntar mais gente graúda do que em sua posse ou de qualquer secretário da atual e passadas administrações. Quem convive com o dia a dia da política e da atividade estatal não se surpreendeu com o acontecimento inusitado. A presença maciça de parlamentares, destacadas lideranças empresariais, representatividade de classes e muitos dirigentes e servidores públicos já era esperada pelo destaque da emblemática figura que deixava o cargo mais importante do secretariado. Normalmente as despedidas do cargo público são melancólicas e muitos dos que comparecem lá estão mais para homenagear o futuro do que para se despedir do passado. Com Luiz Otávio foi diferente e isto ele conquistou. Durante os últimos sete anos transformou-se no “coringa” do governo. Em perfeita sintonia com o governador Teotônio Vilela, operou uma verdadeira revolução no desenvolvimento econômico do estado. Alagoas passou de uma unidade da federação sem nenhum crédito, sem a confiança do empresariado, de órgãos governamentais ou de organismos internacionais a ao foco de grandes investimentos, da confiança e da certeza de resultados, tudo construído com muito esforço, seriedade e zelo com a coisa pública. Chegou ao governo como um vitorioso na iniciativa privada e deixa a função pública como o mais competente gestor da história da administração moderna de Alagoas. Por diversas vezes tentou largar o cargo de secretário, mas em todas as tentativas foi demovido pelo governador Teotônio Vilela que não podia abrir mão de seu talento. Teve sua saúde abalada e sua família penalizada com a falta de sua presença, mas compreendeu que tinha que trocar pra frente a missão e o desafio de se doar ao seu estado, em busca do sonhado salto do desenvolvimento, que deu inicio e que agora vai assistir acontecer. Sua política de resultados prossegue pelas mãos dos competentes técnicos que o acompanharam durante os últimos anos e estão preparados para novos desafios e certamente sairão vencedores. Semeou a boa semente, com perseverança, olho no futuro e razão voltada para a responsabilidade econômica e social. Confessava-me em nosso último encontro os seus planos empresariais para implementar em seu grupo de reconhecimento nacional. Pensa grande como sempre pensou e importantes parceiros aguardam a sua volta ao mundo empresarial privado para contar com sua inteligência e capacidade de realizar. Passará um período de “quarentena voluntária” para curtir a família e focar seus objetivos de agora e de depois. Já sabe o que quer e para onde vai e sei que vai muito longe. Conheço Luiz Otávio há mais de quarenta anos e com ele convivo. Por isso mesmo posso escrever aqui neste espaço: Alagoas perde uma grande oportunidade ao abrir mão de um gestor da mais alta competência técnica e política ( no bom sentido), tudo porque infelizmente não temos a opção da escolha, mas a consecução de “negócios”, nem sempre limpos.
Um “mancebo” para atrapalhar São vários os postulantes ao cargo de governador de Alagoas, alguns com chances reais de disputa e outros apenas para conseguir um “bom negócio” e um “troco”. Entre os mais aguerridos pré-candidatos existe um que o seu “calo” é bem maior que sua capacidade eleitoral e isto o tem deixado sem dormir, pois o fato com certeza causará grandes estragos à sua imagem quando a campanha começar pra valer no rádio, televisão e mídias sociais. No rastro de sua candidatura um parente cujo passado e presente estão mais para “folha corrida” do que para curriculum político. O mancebo em questão tem contas a ajustar com a Polícia, com a Justiça e até com a própria família. O cara é feito “mandacaru”: não dá sombra nem encosto.
Renan quer “rolezinho” no Congresso Na abertura dos trabalhos de 2014 no Congresso Nacional, o presidente do Senado, Renan Calheiros, convocou os parlamentares a priorizarem a agenda legislativa, sem antecipar a pauta política prevista para o segundo semestre. Renan também cobrou a conclusão da reforma política e a urgência na votação de projetos como o que define o novo indexador para o refinanciamento da dívida de estados e municípios com a União. Ao elencar desafios como a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) e as novas Leis de Licitações e de Execução Penal, o presidente pediu o empenho dos congressistas para não haver prejuízo das atividades legislativas num ano marcado pela Copa do Mundo e pelas eleições. - Me amparando em um termo dos dias atuais, vamos priorizar o rolezinho legislativo ao invés dos rolezinhos políticos e sem descambar para a irresponsabilidade fiscal.
Heloisa não soma com Lessa Tudo não passou de especulação a noticia de que Heloisa Helena poderia disputar a eleição para o Senado numa composição com o ex-governador Ronaldo Lessa. Estive com a vereadora e a encontrei indignada com tamanha aberração. Os dois estiveram juntos em 1998 em uma dobradinha vitoriosa. Daí para cá só se distanciaram politicamente. Heloisa se manteve intacta em suas convicções, permanece fiel aos seus princípios de ética e por isso mesmo merece o respeito do eleitorado. Lessa enveredou pela contramão de uma história política digna, perdeu prestigio político e hoje corre o risco de uma derrota em uma eleição para deputado. Não da para juntar mais personalidades tão antagônicas. Tudo é conversa fiada e encomendada.
Os melhores da Gestão Pública Na comemoração do seu décimo aniversário o Instituto Cidadão já marcou para o dia 9 de setembro a realização do “Prêmio José Aprígio Vilela de Gestão Pública Responsável e Empreendedora”. Na oportunidade serão agraciados com o disputado troféu os cinco melhores prefeitos de Alagoas (gestão 2013/2014) e cinco personalidades ou instituições que tenham contribuído com o tema Gestão Pública Moral e Legal. O prêmio já conhecido como o “Oscar da Gestão Pública Alagoana” este ano será dos mais disputados.
Mordomias para detentos O preso , seja qual crime tenha cometido, deve ser tratado humanamente, pois assim manda a Constituição e a razão. Mas para mim é demais familiares de detentos virem a público reclamar da qualidade de “sobremesas, sucos e a ausência de ventiladores e televisão nas celas”. Ficaram malucos ou estão pensando que aquilo ali é um hotel público? É bom lembrar que os detentos estão ali cumprindo penas por crimes cometidos e devem ser privados do convívio com a sociedade. Daqui há pouco vão exigir cardápio de primeira e outros mordomias. Era só o que faltava!
Fernandes Lima: quando começa o caos? Afinal quando vai começar o “inferno” da Avenida Fernandes Lima, com o tresloucado corredor exclusivo para ônibus , a ser implantado pela inteligência medíocre dos dirigentes do trânsito de Maceió? A cidade apavorada está se perguntando e não obtém nenhuma resposta da administração pública sobre detalhes da monstruosa medida. Tive esta semana duas noticias: a primeira vinda de um agente de trânsito: “Não estamos sabendo de nada, não recebemos qualquer instrução e a maioria dos agentes desaprova a medida”. A segunda a informação de que um grupo de advogados e especialistas em trânsito se prepara para acompanhar os acontecimentos do caos anunciado e processar os gestores da SMTT e responsabilizar o prefeito pelas consequências desastrosas previsíveis. Caso semelhante aconteceu em outra capital e tudo teve que ser desfeito.
Vai um baseado ai amizade? No Distrito Federal, o juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel absolveu um homem preso em flagrante por traficar 52 trouxas de maconha. O magistrado julgou inconstitucional a proibição da droga. .A decisão do juiz se fundamenta no princípio de que a Lei de Drogas, de 2006, não lista quais entorpecentes são proibidos. A competência de elaborar essa relação foi passada ao Ministério da Saúde (MS). O juiz julgou incompleta a portaria ministerial de 1998 que indica quais substâncias são consideradas ilícitas, incluindo o tetraidrocarbinol (THC), substância encontrada na folha de maconha. Se a moda pega!
Para refletir: Político é assim mesmo: promete...promete...promete. Depois esquece...esquece...esquece. E os otários continuam votando nele.