Lideranças de organizações da sociedade civil visitam Canal do Sertão
Cerca de 350 lideranças de organizações da sociedade civil de Alagoas embarcam numa caravana, nesta quinta-feira (30), para ver de perto a água que jorra no Sertão. A iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Articulação Social (Seas), mobilizou diversas comunidades, sindicalistas, pescadores, e abre uma série de visitas ao Canal do Sertão – essa que é considerada a maior obra estruturante do governo Teotonio Vilela Filho. Na primeira fase de funcionamento, o Canal dispõe de infraestrutura de captação através da estação de bombeamento, projetos de irrigação de 2 mil hectares e 65 km de canal adutor. No entanto, a obra deve chegar a 123 km até o final do governo e, com a realização da quinta etapa, cujos recursos foram pleiteados em Brasília e estão licitados, pode-se chegar a 150 km. Ao todo, o Canal do Sertão, obra estruturante que compreende a inversão do fluxo de água do Rio São Francisco através do sistema adutor do alto sertão de Alagoas, tem extensão prevista de 250 km. O secretário de Estado da Articulação Social, Claudionor Araújo, explica o objetivo da caravana batizada de ‘Vamos Ver de Perto’. De acordo com ele, a visita foi idealizada para abrir oportunidade ao maior número possível de alagoanos de conhecer o Canal do Sertão. “As pessoas querem conhecer o Canal. E acho que é dever do Estado mostrar essa obra tão importante para Alagoas. Uma obra que já está mudando a vida do sertanejo. Um sonho antigo que, graças aos recursos viabilizados pelo Governo Federal, por meio do PAC, e também aos recursos estaduais, hoje faz parte da nossa realidade”, destaca Araújo. Ele lembra que o sonho torna-se possível, ainda, graças à credibilidade do Governo do Estado, resgatada por Téo Vilela após três décadas onde Alagoas não recebeu grandes investimentos. “Esse governo reconquistou a credibilidade perdida, arrumou a casa e por isso conta com os recursos federais. E quem não quer ver, de perto, como a água está sendo aproveitada? Quem não quer ver, de perto, água jorrando no Sertão?”, questiona o secretário. As lideranças terão essa oportunidade.