Mensalão: Lula sabia e participou

27/11/2013 01h01
marcoaurelioO ministro Marco Aurélio Mello, do STF, disse acreditar que o ex-presidente Lula sabia da existência do mensalão. “Eu não posso imaginar que alguém antenado como é o ex-presidente Lula não tivesse conhecimento do que estava ocorrendo na República”. Na versão do delator Roberto Jefferson, Lula teria vertido lágrimas ao ser comunicado por ele da existência do esquema. Em entrevista ao jornalista Josias de Souza o ministro foi enfático: “Será que durante os oito anos [de mandato] ele delegou tanto a chefia do governo?” Marco Aurélio afirmou esperar que a Câmara casse os mandatos dos deputados federais condenados no julgamento do mensalão. “Eu não concebo que, em se tratando de um crime contra a administração pública, vindo à tona uma decisão condenatória, o condenado continue exercendo o mandato político.” O ministro realçou que uma das consequências da execução da pena é “a suspensão dos direitos políticos” do condenado. “Logicamente, quem está com os direitos suspensos não pode exercer o mandato”. Para Marco Aurélio, não caberia à Mesa diretora da Câmara senão “constatar o fato, conferir a documentação do fato e, diante de uma decisão do Supremo, simplesmente proclamar a perda” do mandato. “Nós temos o exemplo [de Natan] Donadon que, condenado a 13 anos, continua ainda titular do mandato”, afirmou o ministro antes de manifestar sua expectativa de que a Câmara não irá permitir que se forme uma bancada da Papuda. “A cobrança da sociedade, ante o acompanhamento da imprensa, é muito rígida. E o nosso Congresso está a dever satisfações à sociedade.” Instado a comentar a nota em que o PT criticou o julgamento do mensalão e as afirmações dos petistas José Dirceu e José Genoíno de que são “presos políticos”, Marco Aurélio afirmou: “É o direito de espernear. Condenados nunca ficam satisfeitos com condenação.” Segundo ele, o STF chegou às condenações guiando-se exclusivamente pelas provas. “Não houve ficção jurídica.” Lembrou que a maioria dos ministros do Supremo “foi nomeada pelo governo do PT”. E ironizou: “ Há alguma coisa que não fecha nesse sistema”. Quais serão os efeitos do julgamento do mensalão na sociedade e no comportamento dos políticos? E Marco Aurélio respondeu: “A percepção de que a lei é linear, vale para todos.” Afasta-se do cenário, na opinião do ministro, “a sensação de impunidade”. Quanto aos “homens públicos, ficarão um pouco mais espertos. Voltarão os olhos para servir a partir do cargo e não para se servirem do cargo, visando vantagens pessoais.”. Na verdade não precisava o ministro dizer , pois não resta dúvida de que o ex-presidente Lula não apenas sabia, mas participou do esquema do Mensalão que nasceu, cresceu e morreu sob suas barbas , nas entranhas do Palácio do Planalto e nas alcovas do podre poder petista. Dirceu, Genoíno e Delúbio foram artífices da trama corrupta e por lealdade preservam a figura do farsante líder de todos eles. Não falam e só admitem a participação de Lula em suas próprias intimidades. Marcos Valério, o agente financiador, fala abertamente, mas não oficialmente, até porque seu depoimento não merece qualquer crédito por sua própria marginalidade. Hoje com seus principais serviçais da corrupção na cadeia Lula promete falar. Não vai falar nada, pois nada tem a dizer, a não ser que quisesse confessar sua participação. É um acovardado farsante. Além de bandidos, burros O PT estuda pedir ao Senado para entrar com representação contra o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, por crime de responsabilidade. Os petistas avaliam que Barbosa feriu a Constituição ao permitir que parte dos réus do mensalão começasse a cumprir as penas em regime fechado, mesmo condenados ao semiaberto ,como é o caso de José Dirceu e José Genoíno.O partido também tem outro dois argumentos contra Barbosa: o fato de os réus não estarem cumprindo as penas em seus domicílios e José Genoíno não estar recebendo tratamento médico adequado. Querem também tratamento de “preso político” para Dirceu, Genoíno e Delúbio. De onde tiraram essa ideia de “preso político” em um governo aliado e que os acoberta? São igualmente criminosos aos que assaltam, formam quadrilhas e praticam crimes hediondos. Já imaginou toda essa escória carcerária com tratamento de presos politico? Se imaginaram impunes, mas o Brasil quer vê-los na cadeia, atrás das grades, pagando pelos crimes que cometeram. O Mensalão tucano O foco da expectativa nacional e da imprensa, após a prisão dos envolvidos no mensalão volta-se agora para que o Supremo Tribunal Federal coloque em pauta o julgamento do Mensalão Tucano, que poderá acontecer ainda no primeiro semestre de 2014.Essa é a expectativa no gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, o relator do processo no STF. Diretamente consultado, Barroso evitou comprometer-se com prazo. "Vou julgar o mais rápido que o devido processo legal permitir", disse. O mensalão tucano, segundo a descrição do Ministério Público Federal, foi um esquema de desvio de dinheiro de empresas públicas de Minas Gerais para financiar a reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB) na eleição de 1998. Apesar de os fatos descritos terem ocorrido antes, o caso só veio a tona depois da denúncia do mensalão petista (2005). Foi quando o nome do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza começou a ser citado como um dos operadores do esquema petista. Valério também seria um dos personagens centrais do suposto esquema mineiro. Segundo a acusação, duas estatais (Copasa e Comig) e um banco público (Bemge) repassaram, com aval de Azeredo, R$ 3,5 milhões em patrocínio a três eventos esportivos promovidos pela SMPB, uma das agências de Valério. Para alguns, o mensalão tucano teria servido de modelo para o esquema petista. Fernandes Lima: o caos anunciado Há muito que a população de Maceió clama por uma solução para um de seus maiores problemas: o trânsito na Avenida Fernandes Lima. Também há anos e a cada eleição se conversa, se promete e se mente muito sobre esse e outros itens que fazem a pauta negativa das últimas administrações. Ao que parece a coisa agora vai piorar de vez. Consultei pelo menos três especialistas a respeito do anúncio feito pela SMTT sobre a criação de “corredores exclusivos para ônibus”, na tumultuada principal via de acesso da capital. As opiniões de dividiram entre “loucura”, “burrice” e “irresponsabilidade”. A medida da maneira que está sendo anunciada vai tumultuar ainda mais a já caótica situação. O projeto está completamente equivocado, os agentes de trânsito (com contingente reduzido e despreparado) não darão conta dos problemas que vão surgir e o maceioense vai se ferrar mais uma vez. Por que não começam cumprindo e lei e proibindo o tráfego de veículos pesados naquela avenida. Falta de vontade ou falta de coragem? Talvez as duas coisas. É devagar...devagarinho Decorrido praticamente um ano de administração parece que a equipe do prefeito Rui Palmeira ainda não encontrou a necessária sintonia para resolver os graves problemas da cidade. Esta semana uma declaração da secretária de Educação, professora Ana Dayse, segundo a qual grande número de escolas do município estaria em condições críticas de funcionamento causou muita surpresa e desconforto Não dá mais para ficar justificando com a manjada e decantada história da “herança maldita”, pois já houve tempo suficiente para se tocar a administração. A promessa de campanha de “Escola em Tempo Integral” não saiu do papel e ao que parece não vai vingar. O ensino é deficiente e os prédios ameaçam as vidas de crianças e jovens que precisam da educação que não recebem. A população é tolerante, mas tudo tem limite e esse limite está se esgotando pelo que tenho observado e ouvido nas ruas. Pão e Circo A mania agora nos municípios do interior são projetos amadores, copiados e demagógicos com nomes de “VIVA ISSO" , " VIVA AQUILO" " VIVA A CIDADE" e o povo sem Saúde, sem Educação e sem Assistência Social. Querem enganar com " pão e circo" e esquecem o que prometeram em campanha. São todos igualmente DESONESTOS Para refletir: A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios. (Barão de Montesquieu).