Euclydes:Collor está tranquilo e confia na Justiça
26/11/2013 17h05
“O senador Fernando Collor está tranquilo em relação a mais esse processo que volta a enfocar temas já tratados e mastigados há mais de vinte anos. Aliás, a mais alta Corte de Justiça do Brasil, o STF, já o inocentou de acusações que foram feitas contra ele. Collor está sereno e concentrado em suas atividades parlamentares”, respondeu Euclydes Mello.
Suplente de Collor no Senado Federal, Euclydes considera o senador vítima de perseguição política.
“Ele inclusive pagou um preço muito alto por ter sido politicamente afastado do exercício de seu mandato. Não vamos admitir que segmentos da política alagoana, que desejam se perpetuar no poder, transformem em cavalo de batalha esse processo, à véspera da eleição, num desrespeito até ao STF”.
Pelo que informou Euclydes Mello, o que deixa mesmo Collor indignado é “o quadro de desgoverno existente no Estado e a inapetência do governador Vilela para enfrentar os problemas e apresentar soluções”. Euclydes cita as áreas da Educação, da Saúde e da Segurança como justificativa para a indignação do parlamentar. É também, no entendimento dele, o sentimento da coletividade. “Em sete anos, mais de 15 mil pessoas já foram assassinadas em Alagoas. Só este ano, 500 assaltos a ônibus já ocorreram em Maceió, fora os ataque a residências, sequestros relâmpagos, arrombamento de agências bancárias, roubo de veículos e latrocínios”, justifico.
“E cadê o governador? Não age, não se pronuncia e permanece nessa lerdeza. Ele mentiu para os alagoanos, porque prometeu, em 2006, fazer concurso para a polícia e colocar mil homens ao ano e não o fez. Nem garantiu polícia na rua, nem implementou políticas sociais, porque seu governo não existe”, afirmou Euclydes.
“Ele ainda acabou com a secretaria de Esporte e tirou de muitos jovens a oportunidade de realizar seus sonhos, assim como os sonhos de muito estudantes que perderam um ano letivo pelo desgoverno dele”.
Para Euclydes, o governador só é ágil e competente “na hora de gastar o dinheiro do povo alagoano com mordomias e contratação de jatinhos e helicópteros de luxo. Desde 2007, ele já voou quase 600 mil quilômetros e torrou R$ 18 milhões com seus deslocamentos, um desrespeito ao povo que vive num Estado carente de tudo”.