O tempo foi decisivo para salvar a vida e reduzir as sequelas do paciente Sebastião José Guedes, de 51 anos, atendido na Unidade de AVC (Acidente Vascular Cerebral) do Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió. Ele passou mal durante um dia comum de trabalho e apresentou sinais clássicos da doença, popularmente conhecida como derrame.

Segundo a médica generalista Stephanny Neri, os primeiros sintomas surgiram de forma repentina. “O senhor Sebastião apresentou perda de força, desvio da face e rebaixamento do nível de consciência. Ele foi inicialmente atendido em uma UPA [Unidade de Pronto Atendimento], aqui mesmo em Maceió, e encaminhado, via Central Estadual de Regulação, para o Hospital Metropolitano, onde iniciamos imediatamente o protocolo de AVC”, explicou.

Após avaliação clínica e exames de imagem, a equipe confirmou o diagnóstico. “Identificamos um AVC em território de ponte à esquerda. A partir disso, seguimos todo o protocolo e, felizmente, o paciente evoluiu com grande melhora”, completou a médica da Unidade de AVC.

Evolução positiva e reabilitação

Graças ao atendimento rápido e especializado, Sebastião apresentou avanços significativos. “Ele já consegue caminhar, teve melhora importante da fala, está mais acordado, ativo e consciente. Posteriormente, será acompanhado no Ambulatório Pós-AVC para concluir o tratamento e seguir com a investigação da causa do acidente vascular”, detalhou Stephanny Neri.

Ainda emocionado, Sebastião relembra os primeiros sinais e o susto vivido. “Deu uma frieza no rosto, depois uma quentura diferente. Achei que era outra coisa, como estava trabalhando, mandei comprar um remédio. Melhorou um pouco, mas depois caí, me socorreram e fui encaminhado para uma UPA de ambulância”, relatou.

Hoje, em recuperação, ele reconhece a importância do atendimento rápido. “Fui bem cuidado e graças a Deus estou melhorando”, resumiu.

O Hospital Metropolitano de Alagoas é referência no atendimento a pacientes com AVC, contando com equipe multiprofissional capacitada, exames de imagem e protocolos clínicos que priorizam a agilidade no diagnóstico e no tratamento.

A médica Stephanny Neri reforça a importância de reconhecer os sinais de alerta do AVC, como fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar, boca torta e confusão mental.