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Tributo a Ivan Barros

04/06/2022
Tributo a Ivan Barros

“O jornalismo é a grande e santa locomotiva do progresso. O seu diâmetro é o mesmo que o da civilização. “O jornalismo é o dedo indicador da humanidade” Victor Hugo (1802-1885). Poeta francês, dramaturgo e romancista, um dos maiores expoentes do século XIX. Este artigo homenageia o maior historiador/escritor de Palmeira dos Índios: Ivan Barros. Escreveu mais de quarenta livros. Diretor Cultural de sua terra-mãe.

Fundador da Tribuna do Sertão. Hoje, capitaneado pelo ilustre filho Jornalista/Advogado Vladimir Barros, Doutor Ivan Bezerra de Barros, jornalista, advogado, Promotor de justiça emérito do Ministério Público de Alagoas, sócio efetivo da vetusta Associação Alagoana de Imprensa (AAI). Conheço-o há quarenta anos, sempre solícito, armazena excelso conhecimento em prol da sociedade. De sua lavra brotou magnífico livro Raízes dos Municípios Brasileiros – História Direitos, apresentada pelo saudoso advogado Everaldo Damião.

Ei-lo dissecando a obra e o autor:

“Se o jornalista Ivan Barros não fosse um dos historiadores consagrados de Palmeira dos Índios; se ele não tivesse sido o vereador  mais votado na história  desta cidade.; se ele não fosse um dos primeiros biógrafos do juris consulto Pontes de Miranda; se ele não tivesse sido repórter da Revista Manchete (editora Bloch), no Rio de Janeiro; se ele não fosse o tribuno eloquente que é, com certeza, o fato de ter fundado e mantido um jornal, durante 21 anos, no interior do Estado, já lhe consagraria o título de um dos notáveis palmeirenses do Século XXI na terra de Graciliano Ramos. Portanto, a criação e manutenção do seminário Tribuna do Sertão já seria um motivo plausível para render homenagem a este jurista e comunicador palmeirense, visto que não é fácil manter um jornal num Estado, pobre e desassistido, como é o de Alagoas”.

Outrossim, o autor na sua seara literária, debruçasse no varal de seu tempo para trazer à tona a realidade incontestável das unidades federativas. A obra é fruto de acurada pesquisa no hinterland alagoano. E, por conseguinte, abrange evolução político-administrativo, conceito, histórico evolutivo da autonomia municipal, A autonomia na Carta de 1967, Emendas ou nova Carta, Impedimentos, Política da Estado, Fundo municipal de Saúde, Contribuição de Melhoria, Plano Plurianual. Enfim, um tratado de direito de ontem e de hoje.

Nas suas andanças pelo Velho Mundo, visitou a Cidade Luz (2017), deixou escapar uma exclamação: Um homem sem sonhos, e que não pode sonhar, é um pássaro de asa quebrada. Eu, aos 75 anos, ainda sonho e quero voar. Confesso: Estive na bela Paris. Vivi um sonho acalentado por muitos anos.