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FRANCIS: dois anos de saudade…

21/05/2022
FRANCIS: dois anos de saudade…

Saudade é dor que não mata/ Sem remédio que dê jeito/ Saudade é dor que não mata/ mas deixa marcas no peito. Ronaldo Cunha Lima, Poeta-escritor, Deputado Estadual/Federal, Senador, Governador da Paraíba, terra de José Américo de Almeida, José Lins do Rego, Zé Limeira, poeta do absurdo, Zé da Luz.

Alagoas teve Francis Lawrence Morais de Veiga, filhão da professora da antiga Fadima, Aurilene Morais da Veiga, advogada com militância no TRT-Al –      in memoriam. Graduou-se   pelo Centro Universitário CESMAC em Publicidade, Jornalismo e Direito. Tocava divinamente acordeon (músico profissional). Amava a vida, o trabalho. Assessor de Comunicação do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas. Submeteu-se a um certame nacional na Caixa Econômica Federal logrando sucesso entre milhares de concorrentes.

Francis sempre será lembrado: Hoje, amanhã e sempre/ Viveu decentemente/ Também faço meu repente/ Porque trago-lhe na mente/ Fez uma legião de amigos/ cultivando-os no seu mundo perfeito/ Adquiriu respeito/ E, portanto, levava no peito/ Foi gerente da Caixa Econômica em Arapiraca/ Deixou bela marca/ Eu, pai que o adorava/ Estimava e lhe queria bem/ Partiu deixando-me triste até os confins da mente/ Deus cuide de sua boa alma eternamente.

No trágico dia 19 de maio de 2020, ou seja, no Hospital Chama, vitimado do vírus da Covid -19, partiu sem se despedir de mim, das manas Vanessa Pollyanna, lente da Seune/FAMA, advogada Vanissa Veiga, dos sobrinhos Hugo Daniel/Kennedy Veiga. Os amáveis compadres John-Rosinha Ab”s foram ao Parque das Flores levar a solidariedade ao querido afilhado. Naquela oportunidade, chorei feito menino-homem vendo meu querido Francis sendo sepultado.

O vate potiguar Zé Luiz poetizou:

“Toda terra precisa da ajuda dos poetas e sábios do seu solo/ Que seria de Troia sem Apolo/ Que seria da China sem ter Buda/ Que seria do Chile sem Neruda/ Que seria de nós se essa Nação/ Não tivesse Catulio da Paixão”. Francis, nesses dois anos de saudade, é pura emoção.

O poeta Antônio Vicente havia perdido uma filha e, cantando com Zezé Lulu, versejou: Sinto relembrar-me de minha filha, a carícia. Zezé Lulu disparou na deixa: Quando eu soube da notícia/ Que morreu tua filhinha/ Passei o dia na feira/ Mas, alegria não tinha/ Com muita pena da tua / Com mais cuidado na minha/ Sempre terei saudade do amado Francis Lawrence Morais das Veiga.